Os autores apresentam sua experiência em 102 crianças com hidrocefalia de diversas etiologias, acompanhadas por 5 1/2 anos. Cerca de 80% dessas crianças tinham idade inferior a dois anos, o que possibilitou seu acompanhamento com a ultra-sonografia craniana (4,4 exames por paciente). Os resultados a longo prazo são comparáveis aos obtidos na literatura com redação ao número de procedimentos por paciente (1,66), índice de infecqões (5,2%), mortalidade (6,8%) e desenvolvimento intelectual. A ultra-sonografia mostrou-se útil porque é inócua, tem baixo custo operacional, é comparável à tomografia computadorizada nessa faixa etária, podendo ser repetida rotineiramente e permitindo um relacionamento entre o médico, a criança e sua mãe que afetam favoravelmente o diagnóstico precoce de complicações e a melhor compreensão da patologia pelos pais.