Apesar da resposta circulatória ao estresse ortostático já foi estudada em pacientes com doença de Parkinson sem hipotensão ortostática típica (PD-TOH), não há uma resposta inicial que é exclusivamente associada com o ortostase ativa (AS). Portanto, buscou-se avaliar esta resposta e compará-la à observada em jovens saudáveis (YHC).
Método
Em 10 PD-TOH pacientes (8 homens, 60±7 anos, Hoehn e Yahr ≤3) as mudanças na pressão arterial sistólica (PAS) e da frequência cardíaca que ocorrem nos primeiros 30 segundos (seg) de pé foram examinados. Ambos parâmetros foram monitorizados continuamente através do método Peňáz e os critérios de Wesseling. Os pontos de amostragem foram escolhidos com base em estudos anteriores. Estes pontos foram comparados com os de 10 YHC (32±8 anos).
Resultados
O principal achado deste estudo foi o aumento do tempo entre o início de AS e rebote sistólica no grupo PD-TOH (24±4 vs 19±3 seg, p<0,05).
Conclusão
Este atraso pode refletir uma latência prolongada na resposta da resistência vascular mediado pelo barorreflexo, mas outros estudos são necessários para confirmar esta hipótese preliminar.
doença de Parkinson; sistema nervoso autônomo; hipotensão ortostática; hemodinâmica; fenômenos fisiológicos cardiovasculares