Objetivo:
Comparar a estimulação elétrica funcional associada à cinesioterapia com a cinesioterapia funcional isolada no membro inferior de pacientes em fase subaguda após acidente vascular cerebral isquêmico.
Método:
Participaram do estudo 20 pacientes divididos em 2 grupos: Grupo I (GI): eletroestimulação funcional mais cinesioterapia funcional e Grupo II (GII): cinesioterapia funcional. Foram avaliadas as amplitudes de movimento ativo e de movimento passivo em flexão e extensão do joelho, a força muscular, as atividades da vida diária e a qualidade de vida. As avaliaçães foram realizadas nos períodos pré-tratamento, após 10 e após 20 sessões de fisioterapia.
Resultados:
Houve melhora significativa em todas as variáveis estudadas para ambos os grupos. Contudo, melhorias significativas para os subitens capacidade funcional e aspectos sociais foram vistos apenas nos pacientes tratados com a estimulação elétrica funcional associada à cinesioterapia.
Conclusão:
Os dois grupos de pacientes melhoraram com o tratamento, mas a associação da estimulação elétrica funcional à cinesioterapia mostrou superioridade nos subitens capacidade funcional e aspectos sociais da qualidade de vida.
estimulação elétrica; acidente vascular cerebral; paresia; fisioterapia