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Síndrome das pernas inquietas: evolução após um ano sem tratamento

OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a evolução de oito pacientes com diagnóstico de síndrome das pernas inquietas (SPI) após doze meses sem tratamento. MÉTODO: Estudo de coorte, retrospectivo, consistindo na aplicação da escala de gravidade da SPI (IRLS), de questionário para avaliação de mudanças ambientais ou de hábitos de vida e dosagem de ferritina sérica. Realizada comparação da pontuação IRLS obtida na consulta inicial (irls_1) e após doze meses de evolução (irls_2) e estabelecido um índice de melhora percentual (%melhora=irls_1 - irls_2 / irls_1 ' 100). Análise de correlação dos dados obtidos. RESULTADOS: Foi demonstrada correlação negativa e significativa entre a idade e a irls_2 (r= -0,9 e p=0,0018) e entre %melhora e irls_2 (r= -0,88 e p=0,0039). Encontrou-se correlação positiva e significativa entre %melhora e a idade. Houve apenas correlação negativa marginalmente não-significativa entre a dosagem de ferritina sérica e ilrs_2 (r= -0,7 e p=0,052). CONCLUSÃO: Neste grupo demonstrou-se evolução favorável da SPI após doze meses que se correlacionou positivamente com a idade dos pacientes, não tendo sido influenciada aparentemente por hábitos de vida ou mudanças ambientais.

síndrome das pernas inquietas; IRLS; curso clínico; tratamento; idade


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