A cefaléia no feocromocitoma é elemento diagnóstico importante, que pode caracterizar uma reação do organismo frente a oscilações hormonais patológicas. Após averiguação da hipertensão arterial e da cefaléia em 20 pacientes durante os períodos de descompensação do feocromocitoma, sugerimos que a hipertensão arterial isolada não é o único fator desencadeante dos fenômenos álgicos cranianos. A possibilidade das variações nas catecolaminas, adrenomedulina e outras substâncias neuroendócrinas deve ser melhor esclarecida para comprovar esta hipótese.
cefaléia; feocromocitoma; hipertensão arterial; adrenomedulina; catecolaminas