RESUMO
Objetivo
Verificar as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Resiliência Disposicional (DRS-15).
Métodos
A adaptação transcultural foi feita com 65 pacientes. A validação foi estudada pela aplicação do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), Self-Report Questionnaire (SRQ) e outros instrumentos a 575 participantes de ambulatórios psiquiátricos (transtorno borderline de personalidade, ansiedade ou transtorno de estresse pós-traumático) e não-psiquiátricos (dor crônica, avaliação pré-anestésica ou acompanhantes). A estabilidade foi verificada com 123 participantes.
Resultados
A análise exploratória revelou três fatores, com propriedades aceitáveis (alfa de 0,71; coeficiente de correlação intraclasse de 0,81). Notaram-se correlações com o ISSL, SRQ e demais instrumentos, exceto para o fator 3. Na amostra psiquiátrica, a resiliência disposicional dos pacientes borderlines foi menor que a dos pacientes com transtornos de ansiedade.
Conclusão
Esta versão da DRS-15 apresentou boa confiabilidade numa amostra de adultos; a validade foi confirmada para dois fatores da escala.
resiliência psicológica; escalas; comparação transcultural; validação; transtorno da borderline personalidade