Técnicas de neurofisiologia clínica aplicadas em 41 pacientes com as várias formas clínicas da doença de Chagas demonstraram haver correlação entre as formas clínicas da doença e a intensidade da desnervação muscular periférica. Os pacientes com a forma cárdio-digestiva mostraram intensa desnervação; aqueles das formas cardíaca e digestiva (puras), moderada desnervação; os da forma indeterminada, discreta desnervação. Neuropatia periférica tipo axonal foi observada acompanhando a mesma distribuição da desnervação de músculos esqueléticos (motora). Já a intensidade da desnervação não mostrou relação direta com a gravidade das manifestações clínicas.