Os autores relatam 35 casos com diagnóstico de hematoma subdural crônico, operados no período de janeiro-1988 a março-1995. A idade dos pacientes variou entre 19 e 80 anos. Foram eles agrupados retrospectivamente segundo a escala de Bender. Quanto ao tratamento cirúrgico, foram empregadas duas técnicas: craniotomia com membranectomia e dupla trepanação com instilação de solução salina na cavidade ocupada pelo hematoma. O índice de mortalidade entre os pacientes submetidos à craniotomia foi 16,6% e nos pacientes submetidos à trepanação foi nulo. Dentre os pacientes que faleceram, 80% encontravam-se em grau III ou IV na escala de Bender. O hematoma subdural crônico apresenta até os dias atuais alguns aspectos controversos, como quanto à sua fisiopatologia e ao tratamento cirúrgico adequado.
hematoma subdural crônico; craniotomia; trepanação