RESUMO
Introdução:
A redução da mobilidade espinopélvica tem sido associada com o risco de luxação da prótese total do quadril.
Objetivos:
Avaliar a mobilidade espinopélvica nos pacientes com artrose primária da articulação do quadril e com indicação de artroplastia total do quadril (ATQ), e a influência da contratura em flexão do quadril sobre a mobilidade espinopélvica.
Métodos:
Trinta pacientes adultos com artrose primária do quadril e indicação de ATQ foram avaliados por meio de parâmetros radiográficos (incidência pélvica, versão pélvica, inclinação do sacro, mobilidade da coluna lombar e mobilidade espinopélvica).
Resultados:
A mobilidade espinopélvica variou de 6,90 a 54,50 graus (média 32,79 ± 11,42), e foi estatisticamente maior no grupo de pacientes com contratura em flexão do quadril. Foi observado correlação entre a mobilidade espinopélvica e a versão pélvica e flexibilidade da coluna lombar.
Conclusão:
A mobilidade espinopélvica abaixo de 20 graus, que caracteriza a redução da mobilidade espinopélvica e risco aumentado de luxação ou impacto dos componentes da prótese total foi observada em 13,4% dos pacientes. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo Comparativo.
Descritores:
Coluna Vertebral; Quadril; Contratura Quadril