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Análise da interface formada entre o polifluoreto de vinilideno (piezelétrico e não piezelétrico) e o tecido ósseo de ratos

O objetivo deste estudo foi analisar a interface formada entre o polifluoreto de vinilideno (PVDF - piezelétrico e não piezelétrico) e o tecido ósseo do rato. Foram implantados em 40 ratos, na região intercondiliana do fêmur esquerdo, vinte tubos de PVDF [P(VDF-TrFE)] piezelétricos, (d3h = 2,5 pC/N e capacitância 800 pF/m), e vinte tubos de PVDF não piezelétricos. Os animais de ambos os grupos foram subdivididos em quatro subgrupos, seguidos por 7 dias, 3, 6 e 12 semanas. A interface formada pelos tubos com o tecido ósseo foi estudada por microscopia óptica convencional (MOC) (n=28) e pela microscopia eletrônica de varredura (MEV) por retroespalhamento (n=12). No interior dos tubos de PVDF piezelétricos seguidos por 12 semanas foi constatado, tanto pela MOC como pela MEV por retroespalhamento, crescimento de tecido ósseo. Os resultados indicam que a piezeletricidade teve papel importante na neoformação do tecido ósseo no interior dos tubos piezelétricos. Provavelmente, essa formação óssea foi decorrente ou do efeito eletreto, ou das microdeformações produzidas nos tubos piezelétricos, devido à variação da pressão intra articular do joelho durante a marcha.

Piezeletricidade; Crescimento ósseo; Implantes artificiais


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