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RECONSTRUÇÃO ÓSSEA NO TRATAMENTO DA HEMIMELIA TIBIAL: UMA ALTERNATIVA PARA AMPUTAÇÃO?

RESUMO

Objetivo:

Avaliar as vantagens e desvantagens da reconstrução óssea e alongamento comparada à amputação no tratamento da hemimelia tibial para pacientes e familiares.

Métodos:

Revisão sistemática, com análise de artigos publicados nas línguas inglesa e portuguesa entre 1982 e 2022, nas bases de dados MEDLINE, PubMed, Cochrane e SciELO. As variáveis de interesse foram: ano de publicação, característica da amostra, classificação da hemimelia tibial segundo Jones, desfecho do tratamento e tempo de seguimento.

Resultados:

Fizeram parte do escopo desta revisão onze artigos. Os estudos envolveram 131 pacientes, 53,4% do sexo masculino e 46,6% do feminino. A idade dos pacientes submetidos a algum procedimento cirúrgico variou de 1 ano e 10 meses a 15 anos. O tipo mais comum foi o I de Jones (40,9%). As complicações mais recorrentes no tratamento pela reconstrução foram: infecção do trajeto de pinos do fixador externo, contratura em flexão (principalmente do joelho), redução do arco de movimento de joelho e tornozelo.

Conclusão:

Não encontramos na literatura estudos suficientemente relevantes para comprovar a superioridade da reconstrução. A amputação se mantém até os dias de hoje o tratamento padrão-ouro para hemimelia tibial. Nível de evidência III; revisão sistemática de estudos de nível III.

Descritores:
Tibia Hemimelial ; Reconstrução ; Amputação ; Medidas de Desfecho

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