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O ultra-som terapêutico não aumentou as propriedades mecânicas de tendões flexores após reparo

OBJETIVO: Estudo experimental idealizado para investigar as propriedades mecânicas de tendões flexores profundos de coelhos submetidos à tenotomia seguida de tenorrafia e aplicação precoce de ultra-som terapêutico com diferentes intensidades, em comparação com tendões submetidos somente à tenorrafia. MATERIAL E MÉTODOS: Quarenta e quatro coelhos foram divididos em quatro grupos experimentais de acordo com a aplicação do ultra-som. Todos foram submetidos a uma secção do tendão flexor profundo na zona 2 e imobilizados com uma órtese mantida durante todo o experimento. O grupo A recebeu tratamento ultra-sônico com uma intensidade de 1,4 W/cm², o grupo B com 0,6 W/cm², ambos no modo contínuo, o grupo C com 0,6 W/cm² SATA, no modo pulsado à 50% e o grupo D não recebeu tratamento ultra-sônico algum. A frequência ultra-sônica empregada foi de 1 MHz. Após a eutanásia os tendões foram dissecados e submetidos ao ensaio mecânico de tração e análise histológica qualitativa. As propriedades mecânicas avaliadas foram: força máxima, deformação na força máxima e rigidez. RESULTADO: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos experimentais. CONCLUSÃO: O ultra-som terapêutico não melhorou as propriedades mecânicas dos tendões flexores após reparo.

Terapia por ultra-som; Traumatismos dos tendões; Biomecânica


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