RESUMO
As fraturas de clavícula consistem em um dos tipos mais comuns de lesões ósseas na população adulta. O protocolo de tratamento dessas fraturas tem sofrido modificações.
Objetivo:
Compreender melhor o perfil epidemiológico e comportamental das lesões de clavícula submetidas a tratamento cirúrgico.
Métodos:
Análise de uma série de casos, cuja amostragem incluiu indivíduos submetidos à abordagem cirúrgica de fratura de clavícula.
Resultados:
No total, 88 indivíduos preencheram os critérios pré-determinados. Dentre estes, 75 (85,22%) eram do sexo masculino; o acidente automobilístico correspondeu ao maior grupo etiológico (48%); houve ligeira predominância do lado direito, totalizando 45 casos (51%); a maior parte das fraturas foi classificada como Allman tipo I; observou-se uma taxa de infecção em 1,13% dos casos; e o desenvolvimento de pseudoartrose foi identificado em 2,27% dos pacientes.
Conclusão:
A incidência de fratura de clavícula é maior em homens jovens, ocasionada principalmente por acidentes automobilísticos, sendo, na maioria dos casos, localizada no terço médio. Não foi encontrada significância estatística entre os dados do material de síntese e o índice de complicação pós-operatória, revelando a ausência de superioridade de risco entre os diferentes tipos de abordagem cirúrgica. Nível de Evidência IV, Série de Casos.
Descritores:
Fixação de Fratura; Clavícula; Epidemiologia