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FRATURA DO ÚMERO PROXIMAL TRATADAS COM OSTEOSSÍNTESE PELA VIA DE ACESSO ANTEROLATERAL

RESUMO

Objetivo:

A via de acesso mais utilizada na osteossíntese das fraturas de úmero proximal é a deltopeitoral. A via anterolateral sofre resistência, pois muitos temem suas complicações, principalmente lesão do nervo axilar. Objetivo é avaliar a função do ombro e as complicações nas fraturas de úmero proximal, tratados pela via anterolateral com observação direta do nervo axilar.

Métodos:

Estudo retrospectivo com avaliação radiológica e funcional (Constant e DASH scores) pós-operatórios e complicações. A associação entre a classificação da fratura e a diferença dos escores entre os membros, bem como o ângulo final de consolidação, foram analisados pelo Teste de Fisher ou Anova. A comparação dos escores Constant entre os membros foi conduzida pelo teste t pareado.

Resultados:

foram avaliados 35 pacientes. Houve diminuição da função do ombro em relação ao contralateral (p<0,005). O único fator relacionado à piora funcional foi fratura Neer IV. A principal complicação foi consolidação viciosa. Não se observou alterações clínicas relacionadas ao nervo axilar.

Conclusão:

A osteossíntese das fraturas do úmero proximal realizada pela via de acesso anterolateral estendida, apesar da diminuição da função do ombro (fraturas Neer IV), evoluiu com bom resultado funcional e mostrou-se segura na proteção do nervo axilar. Nível de evidência III, Estudo Retrospectivo.

Descritores:
Fixação interna de fraturas; fraturas do úmero proximal; complicações; cirurgia

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