RESUMO
Objetivo:
O objetivo deste artigo foi avaliar a evolução dos parâmetros radiográficos (inclinação radial, inclinação volar e altura radial) das fraturas da extremidade distal do rádio em pacientes com indicação de tratamento conservador em três momentos diferentes: data do diagnóstico, primeira consulta ambulatorial dentro de. semanas após a redução fechada e última consulta ambulatorial.
Métodos:
Incluímos 84 pacientes atendidos no departamento de emergência do Hospital Municipal Odilon Behrens, com diagnóstico de fratura distal do rádio e indicação de. conservador. Consideramos nesta análise apenas os pacientes que tiveram radiografias seriadas realizadas pelo menos três vezes diferentes (n=69).
Resultados:
Houve uma melhora nos parâmetros radiográficos da inclinação volar após a redução fechada e a imobilização, que foi mantida até a última consulta ambulatorial. A inclinação radial e a altura radial apresentaram valores aumentados da primeira para a segunda avaliação radiográfica e ambos os valores tiveram regressão quando comparados da segunda para a terceira (última) avaliação.
Conclusão:
As fraturas estáveis de classificação universal tendem a evoluir bem com a terapia conservadora. Nível de Evidência II; Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivos (com aplicação de referência padrão ouro).
Descritores:
Fraturas Distais do Rádio; Tratamento Conservador; Radiografia