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BAIXAS TAXAS DE INFECÇÃO E NÃO UNIÃO EM FRATURAS FEMORAIS EM POLITRAUMATIZADOS: UM ESTUDO RETROSPECTIVO

RESUMO

Objetivo:

Analisar taxa de complicações e riscos no tratamento estagiado de fraturas diafisárias do fêmur com fixador externo e conversão para haste intramedular (DCO).

Métodos:

Estudo com 37 pacientes, 35 masculinos, idade média de 32,9 anos, abordando escores ASA, classificação AO/OTA, Gustilo, Glasgow e ISS, tempo até a fixação externa, na UTI e tipo de haste. Complicações como mortalidade, infecção profunda e não união foram registradas.

Resultados:

Fraturas tipo AO/OTA A foram as mais comuns (45%), com 40% expostas (Gustilo A, 93,8%). ISS médio de 21 e ECG de 12,7. Média de 3 dias na UTI e 10,2 dias até a conversão. Uso de haste retrógrada em 50% dos casos e fresagem em 67,5%. As complicações incluíram infecção profunda em 5% e não união em 2,5%. A não união correlacionou-se com baixo ECG e tempo prolongado na UTI.

Conclusão:

A estratégia de DCO mostrou-se eficaz com baixas taxas de infecção e não união, associada a baixo ECG e tempo na UTI. Nível de Evidência III; Estudo de Coorte Retrospectivo.

Descritores:
Traumatismo Múltiplo; Fraturas do Fêmur; Haste Intramedular; Complicações Pós-Operatórias

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