RESUMO
Objetivo:
Determinar a frequência de dor no quadril em atletas fisiculturistas durante três competições de fisiculturismo.
Métodos:
Este estudo avaliou fisiculturistas recrutados em três competições de fisiculturismo durante o ano de 2016. Termo de consentimento foi obtido de todos os participantes, e também foi obtido a aprovação do CEP. Rotina de treinos, condição de saúde, nível de sucesso nas competições, antecedente de dor no quadril ao exame físico foram avaliados.
Resultados:
Um total de 113 fisiculturistas foram avaliados, com idade e IMC médio de 30.5 ± 8.65 anos e 25.2 ± 3.65 kg/m2, respectivamente. O valor médio de flexão, adução, abdução, rotação interna, rotação externa do quadril, e distância entre o joelho e a mesa de exame (distância FABERE) foi de 116 ± 13, 23 ± 8, 71 ± 12, 40 ± 10, 36 ± 9 e 19 ± 4, respectivamente. Oito (7%) participantes apresentavam dor no quadril dentro da última semana antes de serem examinados, e apenas dois (1.7%) apresentavam sinal do impacto anterior do quadril à manobra de flexão adução e rotação interna. A dor no quadril não afetou o treinamento físico e a performance dos atletas que reportaram dor no quadril.
Conclusão:
Atletas sintomáticos continuaram o programa de treinamento mesmo na presença de dor no quadril. A frequência de dor no quadril de atletas fisiculturistas é alta e pode ter sido subestimada neste estudo. Nível de Evidência IV, Série de casos.
Descritores:
Articulação do Quadril; Artralgia; Treinamento de Resistência; Impacto Femoroacetabular