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EPIDEMIOLOGIA DA FRATURA DO FÊMUR PROXIMAL EM IDOSOS EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO DE SÃO PAULO

RESUMO

Objetivo:

Avaliar o perfil de idade e antropometria dos pacientes com diagnóstico de fratura do fêmur proximal em idosos admitidos em um hospital filantrópico de São Paulo.

Métodos:

Estudo retrospectivo, observacional, transversal. Foram incluídos todos os pacientes com fratura do fêmur proximal e idade superior a 59 anos, internados em um hospital filantrópico de São Paulo entre janeiro de 2019 e abril de 2020. A análise dos 85 prontuários levantados resultou na coleta de dados antropométricos, idade, sexo e etnia, doenças associadas e uso de medicações, além de dados relacionados ao mecanismo de trauma. Como esperado, a maioria dos traumas apresentou mecanismo de baixa energia.

Resultados:

Houve predominância de 3:1 do sexo feminino, com idade entre 60 e 104 e média de 78,5 anos, havendo um risco maior para pacientes acima dos 80 anos. O índice de massa corpórea (IMC) foi de 16,53 a 39,80, com média de 24,16 kg/m2. Quanto ao mecanismo do trauma, 89,4% dos casos foram de queda da própria altura.

Conclusão:

Fraturas do fêmur proximal em idosos ocorrem mais em mulheres, com idade média de 78,5 anos, IMC na faixa normal e queda ao nível do solo como principal mecanismo de trauma. A lesão mais prevalente foi a fratura transtrocanteriana, com média de 70,5%, e o tratamento mais realizado foi a fixação interna com haste cefalomedular (66,1%). Nível de Evidência VI, Estudo Epidemiológico Descritivo.

Descritores:
Causalidade; Epidemiologia; Fraturas do Fêmur; Idoso

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