RESUMO
Objetivo:
Avaliar escores de joelho, resultados da avaliação radiológica, correção de déficits, alteração da altura patelar, tempo de consolidação óssea e tempo para apoio de peso no pós-operatório em pacientes submetidos à osteotomia tibial alta (OTA) com ou sem enxerto autólogo de osso ilíaco.
Métodos:
O exame retrospectivo de controles tratados em estudo randomizado e controlado foi realizado em 63 joelhos de 58 pacientes com idade entre 46 e 59 anos submetidos a OTA com placas bloqueadas de titânio em cunha aberta. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo A, OTA com enxerto de osso ilíaco autólogo (n = 31) e Grupo B, OTA sem enxerto autólogo de osso ilíaco (n = 32). Os dados clínicos e radiológicos foram avaliados prospectivamente na consulta pré-operatória e 6, 9 e 12 semanas e 6 meses e 1 ano após a cirurgia (e depois disso, anualmente).
Resultados:
Não houve diferenças significativas quanto a avaliação radiológica, correção de déficit, mudança de altura da patela, tempo de cicatrização óssea e tempo para apoio de peso entre os dois grupos em nenhum momento após a cirurgia. Os escores de joelho mudaram positivamente em ambos os grupos (p < 0,001).
Conclusões:
Não houve diferença nos resultados dos pacientes submetidos a OTA com placas bloqueadas de titânio em cunha aberta com e sem autoenxerto, e as comorbidades resultantes dos autoenxertos foram eliminadas com o uso de placas bloqueadas. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo.
Descritores:
Autoenxertos; Cura; Correção; Osteotomia; Placas ósseas; Tíbia