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Fraturas no tornozelo Weber C com diástase tibiofibular: fixação apenas da sindesmose

RESUMO

OBJETIVOS:

Avaliar a fixação apenas da sindesmose em fraturas do tornozelo de Weber tipo C com diástase tibiofibular e a necessidade de fixação adicional.

MÉTODOS:

Vinte e um pacientes com fraturas de tornozelo Weber C e diástase tibiofibular foram seguidos por pelo menos 24 meses após o tratamento. No tratamento dessas fraturas, apenas um parafuso para sindesmose foi colocado através de mini-incisão lateral e se a sindesmose pudesse ser anatomicamente reduzida e o comprimento e a rotação da fíbula pudessem ser restaurados. No seguimento, a distância tibiofibular anteroposterior, a distância fibular lateral e a distância medial do encaixe do tornozelo e a consolidação das fraturas foram comparados e os pacientes foram avaliados clinicamente pelo sistema de pontuação da escala de tornozelo de Olerud e Molander.

RESULTADOS:

A duração média do seguimento foi de 49 meses e as diminuições da distância tibiofibular anteroposterior e fibular lateral foram estatisticamente significantes. No último seguimento, a pontuação clínica média foi de 86. O encaixe do tornozelo foi reduzido em todos os casos, exceto um, que resultou em uma diástase tardia.

CONCLUSÕES:

A fixação apenas da sindesmose pode ser um método eficaz de tratamento de fraturas laterais Weber tipo C com lesão na sindesmose, nos casos em que o comprimento fibular intraoperatório pode ser restaurado e a redução anatômica da sindesmose possa ser obtida. Nível de Evidência IV, Série de Casos.

Descritores:
Traumatismos do tornozelo; Fixação interna de fraturas; Fraturas ósseas; Seguimentos

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