RESUMO
Objetivo:
Avaliar o perfil epidemiológico de pacientes com fraturas osteoporóticas, comparando com pacientes com osteoartrite (OA) e identificar fatores que diminuam aderência à prevenção secundária.
Métodos:
108 pacientes com FO foram comparados a 86 pacientes com OA.
Resultados:
Grupo FO era mais velho (p< 0,001), com menor IMC (p<0,001), menos alfabetizado (p = 0,012), com maior frequência de brancos (p = 0,003), menor frequência de casados (p< 0,001). Apresentaram mais quedas, deficiência cognitiva, fraturas prévias, fratura antiga, queda no último ano, fraturas por queda. Necessitam de mais auxílio e tomam mais medicamento para osteoporose (p< 0,05); apresentaram menos patologia nos pés, fraqueza muscular. Tomam menos vitamina D e menor Katz & Lawton (p<0,001). Tem aumento da chance de não aderência: maior idade (p = 0,020), sedativo (p = 0,020), quedas (p = 0,035), deficiência cognitiva (p = 0,044) e presença de depressão/apatia/confusão (p< 0,001).
Conclusão:
Idade do paciente, etnia, estado civil, quedas prévias, patologias nos pés, fraqueza muscular, fraturas prévias, uso de vitamina D, uso de medicamentos para osteoporose e a escala Katz & Lawton definem o grupo FO. Aumentam a chance de não aderência: maior idade, sedativos, distúrbios cognitivos e sintomas de depressão/apatia/confusão. Nível de Evidência III, Estudo de caso controle.
Descritores:
Fraturas por osteoporose; Osteoporose; Epidemiologia; Prevalência