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REDUÇÃO ASSISTIDA POR GANCHO EM HASTE CEFALOMEDULAR SEM MESA DE TRAÇÃO

RESUMO

Introdução:

Frequentemente, a fixação do fêmur proximal para fratura intertrocantérica do fêmur sem uma mesa de tração é um procedimento desafiador, especialmente se o padrão da fratura for complicado. O objetivo foi superar essa dificuldade utilizando um gancho.

Materiais e métodos:

Trata-se de um estudo retrospectivo de 60 pacientes. Em 28 desses, a redução foi necessária com um gancho (grupo 1). Os outros pacientes não precisaram usar essa técnica (grupo 2, n=32). O ângulo colo-diafisário, a colocação do parafuso lag e a distância ponta-ápice foram medidos por meio de radiografias.

Resultados:

Houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos com relação ao Índice de Alinhamento de Garden, às medidas do ângulo colo-diafisário pós--operatório e à distância ponta-ápice. O índice de alinhamento de Garden foi de 163,92 graus (dg.) No plano frontal no grupo 1 e 154,78 dg no grupo 2, respectivamente. No grupo 1, a distância ponta-ápice foi de 16,05 cm, enquanto no grupo 2 foi de 25,32 cm. O ângulo colo-diafisário foi de 133,1 graus no grupo 1 e 128,65 graus no grupo 2.

Conclusão:

A redução assistida por gancho é benéfica quando se opera sem uma mesa de tração; no entanto, ela também pode fazer parte do equipamento do cirurgião mesmo quando se opera em uma mesa de tração. Quando houver dificuldades em obter uma redução anatômica ideal em fraturas femorais intertrocantéricas deslocadas, sugerimos o uso da técnica de redução assistida por gancho. Nível de Evidência III; Estudo de Caso-controle.

Descritores:
Fraturas do Fêmur; Procedimentos Cirúrgicos Operatórios; Ganchos Cirúrgicos; Países em Desenvolvimento

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