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FRATURA-LUXAÇÃO RADIOCÁRPICA: NOVA CLASSIFICAÇÃO E PROPOSTA DE TRATAMENTO

RESUMO

Introdução

Os achados radiográficos, cirúrgicos e o tratamento das fraturas-luxações radiocárpicas foram analisados retrospectivamente em 40 pacientes.

Materiais e Métodos

Todos os pacientes foram classificados de acordo com a classificação radiológica de Dumontier e comparados com os achados cirúrgicos. Com base nessa análise, uma nova classificação e tratamento são propostos.

Resultados

De 1995 a 2018, 40 pacientes com fratura-luxação radiocárpica foram submetidos à cirurgia. Trinta e seis eram homens e quatro mulheres. A média de idade foi de vinte e quatro anos (variação de 18 a 45). Três luxações eram volares e 37 dorsais. Inicialmente, 8 (20%) pacientes foram classificados como Grupo I, 29 (72,5%), como Grupo II e 3 (7,5%), permaneceram sem classificação. As variações principais ocorreram no Grupo II. Sete fraturas permaneceram estáveis depois da fixação da estiloide radial e 6 permaneceram instáveis. Dezesseis fraturas apresentaram fragmentos articulares ou cápsula interposta que impediu a redução anatômica por manobras conservadoras.

Conclusões

Com base em nossas observações intraoperatórias e nos resultados cirúrgicos, acreditamos que uma classificação mais detalhada deva ser adotada. Nível de evidência IV;Estudos Terapêuticos; Série de casos.

Ossos do carpo; Luxações; Instabilidade articular; Ligamentos articulares; Fraturas do rádio; Lesões do punho

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