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FATORES DE RISCO PARA NÃO-UNIÃO DA FRATURA DE TÍBIA TRATADA COM HASTE INTRAMEDULAR

RESUMO

Objetivo:

identificar os fatores preditivos associados ao atraso de consolidação em 6 meses e à não união em 12 meses em fraturas da diáfise da tíbia tratadas com haste intramedular (HIM).

Métodos:

O estudo longitudinal retrospectivo de coorte incluiu 218 pacientes, que apresentaram fraturas da díafise da tíbia e receberam HIM entre janeiro de 2015 e março de 2022. Os desfechos principais pesquisados foram atraso de consolidação em 6 meses de acompanhamento, e não união em 12 meses. Coletou-se dados de uma variedade de fatores de risco. Utilizou-se análise de regressão logística bivariada para explorar os fatores preditivos de atraso de consolidação e não união.

Resultados:

Aos 6 meses, a incidência de atraso de consolidação foi de 28,9%. Os preditores de atraso de consolidação incluem cobertura de retalho, trauma de alta energia, fraturas expostas, uso de fixação externa como tratamento estagiado, porcentagem de contato cortical em fraturas simples, escore RUST e infecção pós-operatória. Após 12 meses, a taxa de não união foi de 15,6%, com fatores preditivos sendo necessidade de cobertura por retalho, lesão vascular, trauma de alta energia, fraturas expostas, uso de fixação externa como tratamento estagiado, porcentagem de contato cortical em fraturas simples e infecção pós-operatória. Nível de Evidência III; Estudo Longitudinal Retrospectivo.

Descritores:
Fraturas da Tíbia; Consolidação da Fratura; Fraturas não Consolidadas

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