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ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA TELEMEDICINA APLICADA À ORTOPEDIA

RESUMO

Com a pandemia da COVID-19, muitos atendimentos ambulatoriais foram suspensos, afetando centenas de pacientes. Isso forçou diversos países a buscarem estratégias para readaptar seus sistemas de saúde e, uma delas, foi a expansão da telemedicina. Atualmente, a telemedicina está sendo utilizada para diversas especialidades, facilitando o tratamento e o acompanhamento de pacientes que possuem dificuldade de acesso. A tele-ortopedia, telemedicina aplicada à especialidade ortopédica, permite a oferta dos cuidados ortopédicos a pacientes independente da distância. Por reduzir tempo de viagem, tempo de espera e custos, a tele-ortopedia, apresenta alta satisfação por parte pacientes, o que permite maior efetividade na reabilitação após cirurgias e adesão ao tratamento. Há na literatura atual diversas informações acerca dos aspectos legais e éticos da telemedicina, contudo são informações fragmentadas. Este artigo visa proporcionar uma explanação geral sobre esses aspectos éticos e legais, com ênfase na tele-ortopedia. Os princípios éticos da autonomia, beneficência, não-maleficiência e justiça devem ser respeitados, da mesma forma a privacidade e confidencialidade durante uma teleconsulta. Com isso, os ortopedistas devem ser regidos pelos tradicionais preceitos morais e éticos, mas também, devem se adequar as novas normas e leis que regulamentam o uso da telemedicina. Nível de evidência V: Opinião do especialista.

Descritores
Telemedicina; Ética Médica; Jurisprudência; Ortopedia

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