RESUMO
A evolução para a osteoartrite pós-traumática do tornozelo (PTOA) a partir da lesão aguda e das alterações macroscópicas induzidas pelo trauma é um processo complexo, que progride em nível tecidual e molecular. Além disso, as alterações nas vias moleculares afetam a viabilidade dos condrócitos. As modalidades focais ou confinadas de tratamento para PTOA incluem técnicas inovadoras. Objetivo: Nosso objetivo é aumentar a conscientização médica, com base em evidências científicas de fisiopatologia, biologia molecular e tratamento da osteoartrite pós-traumática do tornozelo. Métodos: Para o embasamento das perspectivas dos autores experts, as evidências da literatura científica respeitaram as diretrizes Prisma e a estratégia de busca Picos foi empregada. Incluímos estudos de caso-controle, de coorte, experimentais e relatos de caso, escritos em inglês. Resultados: Os autores foram expostos de forma homogênea a 282 resumos e 114 artigos completos, diretamente relacionados à osteoartrite pós-traumática após fraturas maleolares. Conclusão: Os fatores fisiopatológicos envolvidos na osteoartrite pós-traumática do tornozelo, como alterações biológicas, estruturais, mecânicas e moleculares, devem ser estudados em conjunto, pois a interação entre esses fatores determina o risco de progressão da PTOA. A inibição de uma única molécula catabólica ou cascata provavelmente não é suficiente para alterar a progressão natural do processo patológico. Nível de evidência V, opinião do especialista.
Descritores:
Osteoartrite do Tornozelo; Fisiopatologia; Biologia Molecular