RESUMO
Objetivos:
Nosso objetivo foi comparar as alterações noalinhamento coronal das articulações do tornozelo e seus efeitos clínicos após osteotomia tibial alta (OTA) e artroplastia unicondilar do joelho (AUJ).
Métodos:
50 pacientes de HTO e 54 de AUJ operados de osteoartrite medial do joelho entre 2013 e 2018 foram avaliados retrospectivamente. O ângulo quadril-joelho-tornozelo (QJT), o ângulo tibial proximal medial (ATPM), a inclinação do platô tibial (IPT) e os ângulos de inclinação talar (IT) foram medidos no pré- e pós-operatório. A escala visual analógica (VAS), forma curta 36 (SF-36), e a escala tornozelo-retropé (ETR) de ambos os grupos foram avaliadas e registradas.
Resultados:
Alterações angulares nos valores de QJT, ATPM, IPT e IT mostraram valores significativamente maiores no grupo OTA (p<0,001). Quando os casos assintomáticos e sintomáticos foram comparados, verificou-se que as alterações nos valores de QJT, IPT e IT foram significativamente maiores nos casos sintomáticos no grupo OTA (p<0,05). Observou-se declínio significativo nos escores VAS, SF-36 e ETR no grupo HTO no pós-operatório (p<0,05). Nas avaliações intergrupos, foi detectado declínio significativo na dor e nos escores funcionais do grupo OTA quando comparado ao grupo AUJ (p<0,05).
Conclusão:
Em casos de queixas pós-operatórias quanto ao tornozelo, a artroplastia unicondilar do joelho pode ser uma boa alternativa para OTA. Nível de evidência III; Estudos Terapêuticos Investigando Resultados de Tratamento.
Descritores:
Tornozelo; Osteotomia; Artroplastia do Joelho