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Construção de plataforma subcondral com placas de trava para o tratamento de fraturas do tipo II de Schatzker

RESUMO

OBJETIVOS:

Avaliar os resultados funcionais e radiológicos das fraturas de Schatzker tipo II tratadas com parafusos de plataforma subcondral em combinação com placas de trava.

MÉTODOS:

Vinte e quatro indivíduos foram selecionados para este estudo entre 2010 e 2014. A linha articular deprimida foi elevada e o defeito foi preenchido com aloenxerto. A seguir, dois ou três parafusos subcondrais foram colocados em combinação com uma placa de trava. No último acompanhamento, foram registrados os dados clínicos e radiológicos.

RESULTADOS:

O período médio de acompanhamento foi 21,4 meses (12-39). A média do Knee Society Score (KSS) e dos escores clínicos de Rasmussen foram 91,5 (faixa, 77-100) e 16,75 (faixa, 14-18), respectivamente. A média do escore radiológico de Rasmussen foi 27,9 (faixa, 24-30) durante o acompanhamento. Não houve diferença estatisticamente significante entre o lado com lesão e sem lesão, com relação ao eixo mecânico, ao ângulo medial proximal da tíbia e à inclinação tibial. Além disso, a artrite não apresentou diferença no lado sem lesão, embora o acompanhamento tenha sido curto.

CONCLUSÕES:

A construção de plataforma periarticular combinada com placa de trava ajuda o cirurgião a manter a linha anatômica da articulação e o eixo mecânico obtido durante a cirurgia. A artrite secundária parece ser uma complicação importante depois de fraturas do platô tibial, embora os resultados funcionais sejam satisfatórios. Nível de Evidência IV, Série de Casos.

Descritores:
Fraturas da tíbia/classificação; Fixação interna de fraturas; Parafusos ósseos; Resultado do tratamento

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