RESUMO
As fraturas metafisárias distais do fêmur são raras em crianças, a proximidade da fratura com a placa de crescimento torna a sua abordagem desafiadora.
Objetivo
Avaliar resultados e complicações do tratamento das fraturas da metáfise distal do fêmur em crianças com placas de úmero proximal.
Método
Estudo retrospectivo entre 2018 e 2021 incluindo sete pacientes. A análise incluiu características gerais, mecanismo do trauma, classificação, resultados clínicos, radiográficos e complicações.
Resultados
A média do acompanhamento foi de 20 meses, a idade média foi de nove anos, cinco pacientes eram meninos e seis fraturas do lado direito. Cinco fraturas por acidentes automobilísticos, uma por queda da própria altura e uma jogando futebol. Cinco fraturas classificadas como 33-M/3,2 e duas como 33-M/3,1. Três fraturas foram expostas, Gustilo IIIA. Todos os sete pacientes recuperaram a mobilidade e retomaram às atividades anteriores ao trauma. Todas as sete fraturas consolidaram, uma fratura foi reduzida com valgo de 5 graus, e não houveram outras complicações. Seis pacientes tiveram o implante removido e não apresentaram refratura.
Conclusão
O tratamento das fraturas da metáfise distal do fêmur com placas de úmero proximal é uma opção viável que oferece bons resultados com poucas complicações, poupando a cartilagem epifisária. Nível de Evidência II; Estudo controlado sem randomização.
Procedimentos cirúrgicos operatórios; Fraturas do fêmur Crianças