Objetivo
Avaliar a associação entre a qualidade de vida e a adesão a medicação de indivíduos hipertensos.
Métodos
Estudo transversal, realizado com 432 hipertensos cadastrados em sistema informatizado público federal. Os dados foram coletados no domicilio por entrevista estruturada com questões relacionadas a variáveis socioeconômicas, clínicas, avaliação da adesão ao tratamento e o WHOQOL-BREF para a qualidade de vida. Utilizou-se o teste de H de Kruskal-Wallis para medir a associação entre as escalas da qualidade de vida e a classificação da adesão ao tratamento.
Resultados
Os escores mais baixos estavam presente no domínio autoavaliação e os mais altos foram encontrados no social. Os indivíduos que possuíam adesão extrema ao tratamento anti-hipertensivo apresentaram escores mais altos na avaliação da qualidade de vida em comparação com indivíduos classificados como não adesão extrema ao tratamento anti-hipertensivo.
Conclusão
A associação entre a qualidade de vida e adesão a medicação em indivíduos hipertensos não foi preditiva, sendo que os melhores escores estavam presentes nos indivíduos hipertensos que apresentaram alta adesão a medicação e os piores escores da qualidade de vida se apresentaram nos indivíduos de não adesão extrema e limítrofe a não adesão total.
Enfermagem de atenção primária; Qualidade de vida; Hipertensão; Pressão sanguínea; Adesão à medicação