Leonard S et al(14) 2017 |
3 |
A (90,9%) |
n=11 8 a 21 anos |
O aplicativo móvel Programa de Treinamento Intensivo (PTI) foi usado pelos participantes para produzir vídeos (“selfies”) diários auto-gravados da administração de medicamentos e receber mensagens e feedback do profissional sobre a adesão. Os profissionais monitoraram os “selfies” gravados e enviaram mensagens aos pacientes a cada 7 a 10 dias. |
Os participantes mostraram uma diminuição clinicamente relevante de ferritina no sangue, com tendência à significância estatística. A implementação do PTI móvel foi viável em ambiente clínico; além disso, foram observados altos níveis retenção do conhecimento sobre a doença e estímulo à aceitação. |
Intervenções com tecnologia móvel podem ser facilmente integradas no intuito de proporcionar educação aos jovens e mapear as taxas de conhecimento sobre a doença e as taxas de adesão de pacientes pediátricos sob terapia diária de quelação de ferro. |
Crosby LE et al.(6) 2016 |
3 |
A (88,6%) |
n= 70 16 a 24 anos |
Estudo de desenvolvimento do aplicativo iManage com os seguintes passos: identificação de barreiras e desenvolvimento de aplicativo para celular, sessões de co-criação (participante e professionais) para validação de temas, características e interface do aplicativo; avaliação de usabilidade com o protótipo iManage e aprovação institucional. |
O protótipo apresentou usabilidade satisfatória, contribuiu para a melhoria da prática de autocuidado ao responder às necessidades e experiências dos participantes, apoiando a comunicação com os pares e profissionais. |
Os aplicativos podem ser usados na prática clínica para compreender a frequência e intensidade dos sintomas e a eficácia das estratégias de autocuidado. Pesquisas futuras devem abranger uma amostra representativa com um ensaio clínico randomizado. |
Badawy MS et al.(7) 2016 |
3 |
A (86,4%) |
n= 107 12 a 22 anos |
Estudo em três fases: 1) desenvolvimento de um questionário (domínios tecnológicos, acessibilidade, medicamentos de uso diário e barreiras à adesão); 2) validação do instrumento por especialistas; 3) desenvolvimento de aplicativo para smartphone. |
Preferência por aplicativos que priorizaram ações educativas em saúde para prestar informações sobre a condição crônica, lembretes para o uso da medicação e interações sociais (amigos e família). |
Necessidade de investimentos em estratégias educacionais para melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes. |
Gupta N et al.(15) 2016 |
4 |
Não se aplica |
n= 22 4 a 17 anos |
Estudo de abordagem qualitativa, abrangendo entrevistas cognitivas com os participantes e avaliação da compreensão e usabilidade da escala eletrônica (Escala de Faces-Revisada - FPS-R). |
- Os participantes mostraram sua familiaridade com dispositivos móveis (smartphones) e os pais confiaram nessa capacidade dos seus filhos. - Os participantes entre 4 e 6 anos de idade não tinham compreensão clara nem capacidade de usar a escala eletrônica para avaliação da dor. - As crianças entre 7 e 8 anos de idade precisaram de apoio dos pais. - Os participantes com idade superior a 9 anos não precisaram de assistência para usar a escala de dor. |
As escalas desenvolvidas para a versão eletrônica precisam ter instruções simplificadas, com termos que auxiliam na compreensão pelos usuários, considerando as características biológicas, psicossociais e culturais da população-alvo. |
Schatz J et al.(16) 2015 |
1 |
A (93,2%) |
n=46 8 a 22 anos |
Ensaio clínico randomizado. Os grupos de controle e intervenção foram treinados em habilidades de manejo. |
- A intervenção apoiada por smartphone representou tentativas de manejo mais ativas. - Os dados do diário eletrônico indicaram que, quando os participantes adotaram as habilidades desenvolvidas a partir da terapia cognitiva, houve redução da dor em dias subsequentes. |
Pesquisas futuras para o desenvolvimento de aplicativos devem abranger a avaliação de usabilidade. |
Jonassaint CR et al.(8) 2015 |
3 |
A (84,1%) |
n=15 12 a 54 anos |
Os participantes usaram o Sickle cell disease Mobile Application to Record symptoms via Technology (SMART) para registrar a dor, os sintomas e as estratégias de controle e receberam mensagens automáticas com diretrizes sobre como proceder diante de intercorrências da doença. |
O aplicativo SMART foi avaliado como ferramenta efetiva para avaliar a dor e outros sintomas diários, contribuindo para o autocuidado e condutas de controle |
Os aplicativos devem incorporar funções que promovem os jogos educativos (gamificação), o feedback e a interação entre os usuários. |
Bakshi N et al.(17) 2015 |
3 |
A (91%) |
n=10 15 a 22 anos |
Estudo de adaptação de um diário da dor “e-Ouch” da artrite reumatoide para a doença falciforme, abrangendo as fases do diário eletrônico, validação de conteúdo, entrevistas cognitivas, elaboração de um modelo conceitual preliminar, desenvolvimento e avaliação de diário eletrônico. |
O diário eletrônico multidimensional da dor recebeu avaliações positivas, por integrar layout e conteúdo interessantes para os usuários, com possibilidade de acesso via laptop. |
As características socioeconômicas devem ser consideradas no desenvolvimento de um diário eletrônico, com características específicas que trazem a realidade da população-alvo e a disponibilidade de acesso às tecnologias e redes. |
Estepp JH et al.(18) 2014 |
3 |
A (91%) |
n=55 até 19 anos |
Introduz-se uma ferramenta que envia mensagens eletrônicas ao celular do paciente para lembra-lo/a de tomar sua medicação: “Scheduled Instant Messaging Over the Network” (SIMON1) |
O aplicativo Simon1 foi considerado viável e eficaz para melhorar a adesão ao tratamento da terapia diária com hidroxiureia, melhorando os parâmetros hematológicos. |
Estudos futuros devem incluir a extensão desta tecnologia a outras populações com diferentes condições crônicas que exigem o uso diário de medicamentos. Continua... |
Continuação. Creary SE et al.(19) 2014 |
3 |
A (95,4%) |
n= 14 1 a 22 anos |
Estudo sobre o desenvolvimento e a avaliação da versão eletrônica do “Tratamento eletrônico diretamente observado” (DOT) para a terapia medicamentosa com hidroxiureia. Para avaliar a aceitação da versão eletrônica, foi solicitado aos participantes que registrassem feedback qualitativo. |
A versão eletrônica para a adesão à hidroxiureia (DOT) apresentou características satisfatórias com relação ao tempo de preenchimento dos dados diários e à eficiência dos lembretes para o uso do medicamento, mostrando viabilidade e melhorando a adesão. |
Recomendou-se a versão eletrônica do modelo DOT devido ao seu custo inferior, considerando as minorias populacionais. |
Shah N et al.(20) 2014 |
3 |
A (81,8%) |
n= 117 acima de 18 anos |
Estudo em duas fases: 1) inclusão de 100 participantes que completaram um levantamento sobre tecnologia e uso de dispositivos móveis para o autocuidado e comunicação com profissionais da área da Saúde; 2) 17 participantes testaram a usabilidade do aplicativo. |
O aplicativo testado foi útil para controlar a dor, mostrando efeitos benéficos e práticos para fins de autocuidado, e apoio à comunicação dos pacientes com os profissionais. |
A tecnologia móvel deve ser considerada uma estratégia apropriada para apoiar a prática do autocuidado de forma individualizada, com instruções estruturadas para o uso da medicação e o controle dos sinais e sintomas. |
Jacob E et al.(21) 2102 |
3 |
A (95,4%) |
n= 31 10 a 17 anos |
Estudo com dois testes-piloto: 1) dez participantes usaram o smartphone e o registro das mesmas perguntas em papel. 2) 21 participantes usaram o diário eletrônico (e-diário) em smartphone, para o registro de dor, sintomas, sono, pensamentos e sentimentos experimentados ao longo das últimas 12 horas. |
O diário eletrônico melhorou os relatos de sintomas pelos participantes e a comunicação com profissionais da área da Saúde. |
O aparelho Smartphone deve ser indicado para crianças e adolescentes com a forma mais severa da doença, por apresentar fácil usabilidade e por envolver os participantes nas práticas de autocuidado. |
Mc Clellan CB et al.(22) 2009 |
3 |
A (95,4%) |
n= 19 8 a 20 anos |
Durante dois meses os participantes do estudo utilizaram um aplicativo móvel para registrar episódios de crise de dor. Os dados foram monitorados pelos pesquisadores. Os participantes foram treinados para o desenvolvimento de habilidades comportamentais de manejo da dor (tais como respiração e relaxamento). |
A comparação das habilidades práticas para registro no dispositivo proporcionou informações importantes sobre o uso do monitoramento eletrônico para as intervenções comportamentais. |
As tecnologias eletrônicas sem fio e a transferência de dados são indicadas para monitorar os sintomas da doença falciforme e apoiar a comunicação entre pacientes e prestadores dos serviços de saúde. |