1 ° Domínio: problemas éticos nas relações com criança/família
|
1.A proximidade e o vínculo dos profissionais com os usuários dificultam manter a imparcialidade na relação |
1. A proximidade e o vínculo dos profissionais com a criança e os pais (ou responsáveis) dificultam manter a imparcialidade na relação clínica dentro dos limites profissionais |
2. Se a equipe da ESF pré-julgar os usuários e familiares com base em preconceitos e estigmas |
2. A equipe da ESF pré-julga a criança e os pais (ou responsáveis) com base em preconceitos e estigmas |
3.O profissional trata o usuário com falta de respeito |
3. O profissional trata a criança e os pais (ou responsáveis) com falta de respeito |
4. Os profissionais fazem prescrições inadequadas ou erradas |
4. Os profissionais da ESF fazem prescrições inadequadas ou erradas para a criança |
5. Os profissionais prescrevem medicamentos que o usuário não terá dinheiro para comprar quando não existe outra possibilidade de prescrição |
5. Mesmo sabendo que os pais (ou responsáveis) não terão dinheiro para comprar um determinado medicamento, os profissionais o prescrevem, se não houver outra opção de tratamento |
6. Os profissionais prescrevem um medicamento mais caro, mesmo que tenha ele tenha eficácia igual a do mais barato |
6. Os profissionais prescrevem um medicamento mais caro, mesmo que ele tenha eficácia igual a do mais barato |
7. Os usuários, durante a consulta médica ou de enfermagem, solicita exames, medicamentos ou outros procedimentos inadequados ou desnecessários |
7. Os pais (ou responsáveis), durante a consulta médica ou de enfermagem, solicitam exames, medicamentos ou outros procedimentos inadequados ou desnecessários para a criança |
8. Os profissionais sentem-se impotentes para convencer o usuário a dar continuidade ao tratamento |
8. Os profissionais sentem dificuldades para convencer os pais (ou responsáveis) a seguirem o acompanhamento da criança (a ex: consultas, vacinação, alimentação saudável). |
9. Os profissionais solicitam exames diagnósticos sem informar ao usuário o que está sendo pedido e por quê. |
9. Os profissionais solicitam exames diagnósticos para a criança sem informar aos pais (ou responsáveis) o que está sendo pedido e por quê. |
10.O ACS comenta informações desnecessárias sobre a intimidade da família e do casal com a equipe de saúde |
10. O ACS comenta informações desnecessárias sobre a intimidade da família e da criança com a equipe de saúde |
11.É difícil manter a privacidade do usuário nos atendimentos feitos em sua casa devido interferência de outros membros da família ou vizinhos |
11. É difícil manter a privacidade da criança nos atendimentos feitos em sua casa devido interferência de outros membros da família ou vizinhos |
12.O ACS conta a seus vizinhos informações obtidas no seu trabalho a respeito de usuários e famílias |
12. O ACS conta a seus vizinhos informações obtidas no seu trabalho a respeito das crianças e das suas famílias |
13.O profissional conta informações sobre a saúde de um dos membros da família quando este não consegue gerenciar o auto-cuidado e se expõe a riscos |
13. O profissional conta a outros membros da família informações sobre a saúde da criança quando identifica que está havendo negligência no cuidado, exposição da criança a riscos ou a situações de violência por parte dos pais (ou responsáveis) |
14.O profissional não consegue identificar até onde pode interferir em hábitos e costumes das famílias e dos usuários com vistas a que tenham um estilo de vida saudável |
14.O profissional não consegue identificar até onde pode interferir em hábitos e costumes dos pais (ou responsáveis) em relação ao cuidado das crianças, com vistas a que elas tenham um estilo de vida saudável |
15. Os usuários recusam tratamento por acreditarem numa cura divina |
15. Os pais (ou responsáveis) recusam tratamento prescrito à criança por acreditarem numa cura divina. |
16. Menores de idade procuram a UBS e pedem à equipe exames, medicamentos ou outros procedimentos, não previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sem autorização e/ ou conhecimento dos pais |
16. Menores procuram a UBS e pedem à equipe exames, medicamentos ou outros procedimentos, não previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sem autorização e/ou conhecimento dos pais |
17. Usuários se recusam a seguir indicações médicas ou a fazerem exames |
17. Pais (ou responsáveis) se recusam a seguir as indicações médicas ou a fazerem exames que os médicos e enfermeiras indicaram para as crianças |
18.A equipe realiza uma discussão interdisciplinar sobre as condições de saúde do usuário na frente dele, sem que ele participe |
18. A equipe de saúde discute as condições de saúde da criança na frente dos pais (ou responsáveis), sem que esses sejam incluídos na conversa |
2° Domínio - problemas éticos nas relações da equipe
|
19. Os profissionais da equipe de ESF atuam com falta de compromisso e envolvimento |
19. Os profissionais da equipe de ESF atuam com falta de compromisso e envolvimento na assistência à saúde da criança |
20. As equipes de ESF não colaboram umas com as outras |
20. As equipes de ESF não colaboram umas com as outras na assistência à saúde da criança |
21. Existe falta de respeito entre os membros da equipe da ESF |
21. Existe falta de respeito entre os membros da equipe da ESF |
22. Os profissionais da equipe não apresentam perfil para trabalhar na ESF |
22. Os profissionais da ESF não apresentam perfil para trabalhar com a saúde da criança |
23.É difícil cumprir, na prática, o papel e as responsabilidades de cada profissional da equipe de saúde da família |
23.É difícil cumprir, na prática, o papel e as responsabilidades de cada profissional da equipe de saúde da família no atendimento à criança |
24. Profissionais se omitem diante de uma prescrição inadequada ou errada. |
24. Profissionais se omitem diante de uma prescrição inadequada ou errada para a criança |
25. Usuários pedem a um dos membros da equipe de saúde da família que os outros membros não tenham acesso a alguma informação relacionada à sua saúde, mesmo em situação em que seja necessária a participação da família no cuidado |
25. Pais (ou responsáveis) pedem a um dos membros da ESF que os outros membros não tenham acesso a alguma informação relacionada à saúde da criança, mesmo em situação em que seja necessária a participação de toda a família no cuidado |
26. Funcionários da UBS levantam dúvidas sobre a conduta do médico da equipe da ESF |
26. Funcionários da UBS levantam dúvidas sobre a conduta dos profissionais da ESF |
3° Dimensão: problemas éticos nas relações com a organização e o sistema de saúde
|
|
27.A UBS tem problemas na estrutura física e rotinas que dificultam a preservação da privacidade do usuário |
27.A UBS tem problemas na estrutura física e rotinas que dificultam a preservação da privacidade da criança |
28. Os profissionais da equipe de ESF sentem falta de apoio de ações intersetoriais, que dependem da organização e gestão do sistema, para discutir e resolver problemas éticos que encontrem em sua prática |
28. Falta de apoio de ações intersetoriais para discutir e resolver problemas éticos que encontrem em sua prática na saúde da criança |
29.A direção da UBS não age com transparência na resolução de problemas com os profissionais |
29.O gestor da UBS não age com transparência na resolução de problemas com os profissionais |
30. Há um excesso de famílias adscritas para cada equipe da ESF |
30. Excesso de famílias adscritas para cada equipe da ESF |
31.O médico da ESF se recusa a atender o usuário que não tem consulta médica marcada para o dia, o que acaba por restringir o acesso dos usuários à UBS, mas o acolhimento sempre ocorre |
31.O médico da ESF se recusa a atender as crianças que não têm consulta médica marcada para o dia, o que acaba por restringir o acesso dessas à UBS. |
32. Os profissionais dos serviços de saúde privados desconsideram a conduta diagnóstica ou terapêutica feita pelos médicos da equipe de saúde da família |
32. Os profissionais dos serviços de saúde privados desconsideram a conduta diagnóstica ou terapêutica feita pelos profissionais da equipe de saúde da família |
33. Os profissionais de outros níveis da rede pública de saúde desconsideram a conduta diagnóstica ou terapêutica feita pelos médicos da equipe de saúde da família |
33. Os profissionais de outros níveis da rede pública de saúde desconsideram a conduta diagnóstica ou terapêutica feita pelos profissionais da equipe de saúde da família |
34. Há dificuldades no sistema de referência e contra-referência para a realização de exames complementares |
34. Dificuldades no sistema de referência e contra-referência para a realização de consultas com especialistas e de exames complementares para as crianças |
35. Há dificuldades quanto ao retorno e à confiabilidade dos resultados dos exames laboratoriais |
35. Dificuldades quanto ao retorno e à confiabilidade dos resultados dos exames laboratoriais |
36. A UBS não oferece às equipes de saúde da família condições para apoiar a realização de visitas domiciliares |
36. A UBS não oferece às equipes de saúde da família condições para apoiar a realização de visitas domiciliares das crianças |
37. A UBS não tem condições para realizar atendimentos de urgência |
37. A UBS não tem condições para realizar atendimentos de urgência às crianças |
38. Não há retaguarda de serviço de remoção, na UBS |
38.Não há retaguarda de serviço de remoção, na UBS |