Resumo
Objetivo
Identificar a influência dos fatores sociodemográficos, obstétricos e comportamentais na qualidade de vida de gestantes.
Métodos
Trata-se de um estudo transversal, correlacional, realizado entre os meses de setembro a janeiro de 2015, em quatro locais distintos de saúde: três unidades básicas de saúde e um serviço privado de imagem obstétrica e ginecológica. A amostra foi composta por 261 gestantes de baixo risco. Utilizou-se questionário socioeconômico, obstétrico e comportamental e o Índice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers adaptado para mensuração da qualidade de vida de gestantes.
Resultados
Os fatores sociodemográficos tiveram associação estatisticamente significativa com a maior idade e escolaridade, maior renda, gestantes com parceiro estável e que tinham trabalho remunerado, revelando que essas mulheres possuem melhor qualidade de vida. No que tange aos dados obstétricos, gestantes com história de parto abdominal expressaram melhor qualidade de vida. Ademais, mulheres que tinham um ou mais filhos apresentaram pior qualidade de vida. Já quanto aos dados comportamentais gestantes com apoio do parceiro, que planejaram sua gestação, que receberam orientações educativas e que praticavam atividade física e que foram acompanhadas no serviço privado durante a gestação, apresentaram melhores índices de qualidade de vida.
Conclusão
Alguns fatores sociodemográficos, obstétricos e comportamentais possuem influência direta na qualidade de vida de gestantes, devendo ser priorizados no atendimento pré-natal.
Qualidade de vida; Gravidez; Cuidado pré-natal; Fatores de risco; Saúde da mulher