Resumo
Objetivo
Identificar os níveis de iluminação em unidades de terapia intensiva neonatais que realizam ou não períodos de manejo ambiental, segundo tipos de mobiliários, e indicar qual a condição que promove melhor ambiente ao recém-nascido, com relação à iluminação.
Métodos
Estudo transversal, descritivo e de correlação. A amostra foi composta pela mensuração da iluminância dentro de incubadora, incubadora com fotoproteção e berço de acrílico, posicionados segundo a proximidade da luz natural. As medições com luxímetro ocorreram a cada 60 segundos durante 24 horas ininterruptas por posição, em duas unidades de terapia intensiva neonatal iluminadas por luz natural e luz artificial incandescente, uma que não realiza o manejo ambiental (Instituição A) e outra que realiza por períodos de uma hora, quatro vezes ao dia (Instituição B). Para a análise dos dados foram utilizados os testes de Mann Whitney, Friedman e de Nemenyi.
Resultados
Os níveis de iluminação apresentaram grande variação conforme o período do dia e o tipo de mobiliário (mín=0;máx=889 lux), sendo superiores nos berços de acrílico. As posições distantes da fonte de luz natural não proporcionaram menores níveis de luz. A fotoproteção sobre as incubadoras propiciou menor exposição à luz. Os valores médios de iluminância em todas as posições consideradas na instituição A foram significativamente maiores, quando comparados à instituição B, demonstrando a eficácia da prática do manejo do ambiente (p<0,05).
Conclusão
A combinação do uso da proteção escura sobre a incubadora e do manejo do ambiente proporciona a melhor condição de iluminação para os recém-nascidos em unidades neonatais.
Unidades de terapia intensiva neonatal; Enfermagem neonatal; Sono; Iluminação; Ambiente