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Aspectos demográficos e epidemiológicos da mortalidade por câncer no pênis

Resumos

OBJETIVO:

Descrever os aspectos demográficos e epidemiológicos da mortalidade por câncer no pênis.

MÉTODOS:

Estudo transversal constituído por 183 óbitos registrados em um sistema público de informação sobre mortalidade que tiveram como causa básica de morte o câncer no pênis. Utilizou-se estatística descritiva e foi calculado o coeficiente de mortalidade.

RESULTADOS:

O coeficiente de mortalidade médio foi de 0,45/100 mil, com acréscimo de 19,04%. Os dados sociodemográficos revelaram um maior acometimento nos homens na faixa etária de 60 anos ou mais (50,8%), da cor parda (54,1%), casados (47,6%), aposentados (24%) e residentes em região metropolitana (44,8%).

CONCLUSÃO:

Os aspectos demográficos e epidemiológicos revelaram aumento no coeficiente de mortalidade por câncer no pênis.

Neoplasias penianas/mortalidade; Neoplasias penianas/epidemiologia; Sistemas de informação; Estatísticas vitais; Enfermagem em saúde pública; Enfermagem em oncologia


OBJECTIVE:

Describing the demographic and epidemiological aspects of mortality from cancer of the penis.

METHODS:

A cross-sectional study consisting of 183 deaths registered in a public information system on mortality that had penile cancer as the primary cause of mortality. It was used descriptive statistics and the mortality rate was calculated.

RESULTS:

The mean coefficient of mortality was 0.45/100,000 that is an increase of 19.04%. The demographic data revealed a higher prevalence in men aged 60 years or older (50.8%), brown (54.1%), married (47.6%), retired (24%) and residents of the metropolitan region (44.8%).

CONCLUSION:

The demographic and epidemiological aspects revealed increase of mortality rates from cancer in the penis.

Penile neoplasms/mortality; Penile neoplasms/epidemiology; Information systems; Vital statistics; Nursing in public health care; Nursing in oncology


Introdução

O câncer no pênis é uma neoplasia que afeta cerca de 100.000 homens em todo mundo.(1) A sua incidência varia em diferentes comunidades, de acordo com a distribuição geográfica, com os padrões de higiene, religiosos e práticas culturais de várias partes do mundo.( 22. Instituto Nacional do Câncer-INCA. Câncer de pênis. 2010 [citado 2010 Mar 29]. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/penis.
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, 33. Sociedade Brasileira de Urologia-SBU. Câncer de pênis. 2010 [citado 2010 Mai 31]. Disponível em: http://www.sbu.org.br/indexGeral.php?do=imprensa&sub=6&dado_id=2272.
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) É uma doença que acomete pequena parcela da população, mas geralmente é agressiva, principalmente pelo impacto psicológico que exerce sobre os pacientes.( 44. Souza KW, Reis PE, Gomes IP, Carvalho EC. Estratégias de prevenção para câncer de testículo e pênis: revisão integrativa. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(1):277-82. )

É um tipo raro de câncer nos países ocidentais, sendo mais comum em algumas regiões em desenvolvimento.( 55. Sonpavde G, Pagliaro LC, Buonerba C, Dorff TB, Lee RJ, Di Lorenzo G. Penile cancer: current therapy and future directions. Ann Oncol. 2013;24(5):1179-89. ) No Brasil, esse tipo de doença representa 2% de todos os casos de câncer no homem, e responde por mais de 1.000 cirurgias para retirada total do membro.( 22. Instituto Nacional do Câncer-INCA. Câncer de pênis. 2010 [citado 2010 Mar 29]. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/penis.
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/...
, 33. Sociedade Brasileira de Urologia-SBU. Câncer de pênis. 2010 [citado 2010 Mai 31]. Disponível em: http://www.sbu.org.br/indexGeral.php?do=imprensa&sub=6&dado_id=2272.
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) A região Nordeste do país concentra a maioria dos novos casos dessa neoplasia, com taxas que chegam a 5,7%, superando as taxas de câncer na próstata e na bexiga. As condições socioeconômicas e culturais desta região favorecem o desenvolvimento desse tipo de neoplasia.( 66. Favorito LA, Nardi AC, Ronalsa M, Zequi SC, Sampaio FJB, Glina S. Epidemiologic study on penile cancer in Brazil. Int Braz J Urol. 2008;34(5):587-93.

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Alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento dessa doença, como: não realização da cirurgia de fimose na infância; a prática sexual com diferentes parceiros sem uso de preservativo; higiene íntima precária; infecção por Papilomavírus Humano; e outras doenças sexualmente transmissíveis.( 99. Neveu RC, Bórquez PM, Trujillo CL, Fernández RR, Buchholtz MF. Experiencia de 10 años em el manejo Del câncer de pene, Instituto Nacional Del Cáncer (1997-2006). Rev Chil Cir. 2008;60(2):103-7.

10. Barros EN, Melo MC. Câncer de pênis: perfil sócio-demográfico e respostas emocionais à penectomia em pacientes atendidos no Serviço de psicologia do Hospital do Câncer de Pernambuco. SBPH. 2009; 12(1):99-111.

11. Minhas S, Manseck A, Watya S, Hegarty PK. Penile Cancer - prevention and premalignant conditions. Urologia. 2010;76(Suppl 2A): S24-S35.
- 1212. Pow-Sang MR, Ferreira U, Pow-Sang JM, Nardi AC, Destefano V. Epidemiology and natural history of penile cancer. Urology. 2010;76 (Suppl 2A):S2-S6. )

O principal fator de prognóstico desfavorável para pacientes com câncer no pênis é a presença de metástases nos linfonodos regionais.(13) A alta mortalidade por essa doença se dá em razão da demora pela procura do tratamento, que ocorre em média um ano depois do surgimento dos primeiros sintomas.( 99. Neveu RC, Bórquez PM, Trujillo CL, Fernández RR, Buchholtz MF. Experiencia de 10 años em el manejo Del câncer de pene, Instituto Nacional Del Cáncer (1997-2006). Rev Chil Cir. 2008;60(2):103-7. ) Geralmente, os pacientes procuram o serviço de saúde com a doença em estágio avançado, dificultando assim a possibilidade de tratamento eficaz, evoluindo em média de dois a três anos para o óbito.( 99. Neveu RC, Bórquez PM, Trujillo CL, Fernández RR, Buchholtz MF. Experiencia de 10 años em el manejo Del câncer de pene, Instituto Nacional Del Cáncer (1997-2006). Rev Chil Cir. 2008;60(2):103-7. )

O autoexame é o método mais eficaz e econômico para a prevenção do câncer no pênis e outras doenças do trato urogenital masculino, sendo necessário um alerta para o desenvolvimento de atividades no nível primário de saúde que chamem a atenção dos homens sobre a importância de consultar um médico periodicamente; manter bons hábitos de higiene; e dar ênfase à prática da circuncisão, ainda na infância, que também é um meio simples de prevenção da doença.( 22. Instituto Nacional do Câncer-INCA. Câncer de pênis. 2010 [citado 2010 Mar 29]. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/penis.
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) Deve-se enfocar na educação à saúde para a detecção precoce da doença e controle efetivo dessa enfermidade.( 33. Sociedade Brasileira de Urologia-SBU. Câncer de pênis. 2010 [citado 2010 Mai 31]. Disponível em: http://www.sbu.org.br/indexGeral.php?do=imprensa&sub=6&dado_id=2272.
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)

O Ministério da Saude no Brasil instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem com os objetivos de fortalecer a assistência básica no cuidado com o homem, facilitando o acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde; e aperfeiçoar os sistemas de informação de maneira a possibilitar o monitoramento adequado que permita tomada de decisão.( 1414. Ministério da Saúde. Portaria 1.944, de 27 de agosto de 2009 [citado 2010 Dez 7]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt1944_27_08_2009.html.
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)

O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos demográficos e epidemiológicos da mortalidade por câncer no pênis no Estado de Pernambuco, região nordeste do Brasil, no período de 2000 a 2009.

Métodos

Estudo transversal em uma população de todos os óbitos masculinos de residentes no Estado de Pernambuco que tiveram como causa básica o câncer no pênis ocorridos no período de 2000 a 2009.

Com base nas informações contidas no sistema informatizado sobre mortalidade, após a obtenção de autorização para acesso aos dados, foram analisadas as seguintes variáveis: faixa etária, cor, estado civil, ocupação e região de residência. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva com distribuição de frequência, por meio do programa EpiInfo versão 7, no qual foi calculado o coeficiente de mortalidade (número de óbitos por câncer no pênis / população masculina x 100.000).

O desenvolvimento do estudo atendeu as normas nacionais e internacionais de ética em pesquisa envolvendo seres humanos.

Resultados

Foram registrados durante o período da pesquisa 183 óbitos que tiveram como causa básica o câncer no pênis. Em relação ao Coeficiente de Mortalidade por tal neoplasia observou-se um acréscimo de 19,04% no período pesquisado, passando de 0,34 por 100 mil homens (2000) para 0,42 (2009) (Tabela 1).

Tabela 1
População masculina, número de óbitos e coeficiente de mortalidade de câncer no pênis

Os dados sociodemográficos demonstraram um maior acometimento nos homens na faixa etária de 60 anos ou mais (n=93, 50,8%), da cor parda (n=99, 54,1%), casados (n=87, 47,6%), aposentados (n=44, 24%) e residentes na região metropolitana da cidade da cidade de Recife (n=82, 44,8%) (Tabela 2).

Tabela 2
Óbitos por câncer no pênis

Discussão

O coeficiente de mortalidade por câncer no pênis no Estado de Pernambuco apresentou um significativo aumento no período estudado, que pode estar relacionado às condições socioeconômicas e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.( 88. Reis AA, Paula LB, Paula AA, Saddi VA, Cruz AD. Aspectos clínico-epidemiológicos associados ao câncer de pênis. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15(Supl.1):1105-11. )

A análise das tendências de mortalidade de cânceres relacionados com papiloma vírus humano no Brasil, por sexo, no período 1996-2010 indicou uma tendência crescente para o câncer no pênis. Acredita-se que o aumento do número de mortes ocorre principalmente devido as alterações da população (tamanho e estrutura de idade). Em termos de risco, está previsto o aumento para o câncer peniano e, consequentemente, aumento na taxa de mortalidade.( 1515. Souza DL, Curado MP, Bernal MM, Jerez-Roig J, Boffetta P. Mortality trends and prediction of HPV-related cancers in Brazil. Eur J Cancer Prev. 2013;22(4):380-7. )

Destaca-se que, apenas no ano de 2009, houve uma iniciativa do Ministério da Saúde brasileiro visando a ampliação do acesso da população masculina aos serviços de saúde.( 1414. Ministério da Saúde. Portaria 1.944, de 27 de agosto de 2009 [citado 2010 Dez 7]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt1944_27_08_2009.html.
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)

Em concordância com os resultados deste estudo, outros trabalhos indicam maior incidência da doença entre a sexta e sétima décadas da vida.(7,9,10) O motivo pelo qual a mortalidade ocorre no mesmo período em que incide a doença, se dá pela rápida evolução do tumor, após o diagnóstico, já que este acontece em tempo tardio devido à demora em procurar um serviço de saúde.( 99. Neveu RC, Bórquez PM, Trujillo CL, Fernández RR, Buchholtz MF. Experiencia de 10 años em el manejo Del câncer de pene, Instituto Nacional Del Cáncer (1997-2006). Rev Chil Cir. 2008;60(2):103-7. )

Um estudo de base populacional que analisou tendências de sobrevivência de pacientes com câncer no pênis na Europa e nos Estados Unidos da América, nos períodos de 1990-1995 e 2002-2007, demonstrou que não houve melhora na sobrevivência.( 1616. Verhoeven RH, Janssen-Heijnen ML, Saum KU, Zanetti R, Caldarella A, Holleczek B, Brewster DH, Hakulinen T, Horenblas S, Brenner H, Gondos A. Population-based survival of penile cancer patients in Europe and the United States of America: No improvement since 1990. Eur J Cancer. 2013;49(6):1414-21. )

A elevada mortalidade por essa enfermidade se deve a negligência e medo de procurar o serviço de saúde assim que percebe algo de errado no pênis e, também, à grande expansão locorregional do tumor.(9,13) O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. As modalidades de tratamento variam conforme a apresentação clínica e podem incluir quimioterapia tópica, excisão cirúrgica, cirurgia micrográfica de Mohs, excisão a laser ou ablação, quimioterapia sistêmica e radioterapia.( 1717. Brady KL, Mercurio MG, Brown MD. Malignant tumors of the penis. Dermatol Surg. 2012;39(4):527-47. )

O número de óbitos por câncer no pênis foi maior em homens da cor parda, embora a raça e a cor da pele não sejam fator determinante para esse tipo de tumor, já que o desenvolvimento dessa enfermidade está diretamente ligado a higiene íntima precária e a fimose.(6) Na Índia, um estudo que descreveu o perfil clinico-epidemiológico de pacientes com câncer no pênis, identificou que cerca de um quarto apresentaram com fimose, não eram circuncidados, tinham idade avançada e história de tabagismo.( 1818. Pahwa M, Girotra M, Rautela A, Abrahim R. Penile cancer in India: A clinicoepidemiological study. Gulf J Oncol. 2012;1(12):7-10. )

Neste estudo percebeu-se que a maioria dos óbitos ocorreu em homens casados, indicando que o casamento não é um obstáculo para a multiplicidade de parceiros.( 1010. Barros EN, Melo MC. Câncer de pênis: perfil sócio-demográfico e respostas emocionais à penectomia em pacientes atendidos no Serviço de psicologia do Hospital do Câncer de Pernambuco. SBPH. 2009; 12(1):99-111. )

Foi constatado ainda o predomínio de óbitos por câncer no pênis em homens aposentados, seguidos pelos trabalhadores da agricultura. Tal achado concorda parcialmente com o que foi encontrado por outros autores, que verificaram a predominância dessa neoplasia em agricultores, classe menos favorecida.( 77. Fonseca AG, Pinto JA, Marques MC, Drosdoski FS, Neto LO. Estudo epidemiológico do câncer de pênis no Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saúde. 2010;1(2):85-90. )

Conclusão

Os aspectos demográficos e epidemiológicos da mortalidade por câncer no pênis indicaram que a maior parte dos óbitos ocorreu em homens com idade acima de 60 anos, de cor parda, casados, aposentados e residentes na região metropolitana do Recife e que houve um aumento no coeficiente de mortalidade por câncer no pênis.

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  • Colaborações Silva RS contribuiu com a concepção do estudo, execução da pesquisa, análise dos dados, redação do manuscrito e aprovação final da versão a ser publicada. Silva ACM colaborou com a execução da pesquisa, a redação final do manuscrito e aprovação final da versão a ser publicada. Nascimento SG participou da redação final do manuscrito e aprovação final da versão a ser publicada. Oliveira CM e Bonfim CV contribuíram com a concepção do estudo, redação do manuscrito, revisão crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser publicada.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    2014

Histórico

  • Recebido
    17 Dez 2013
  • Aceito
    18 Mar 2014
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