Resumo
Objetivo
Avaliar a adesão à higienização das mãos dos profissionais da saúde atuantes em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e verificar a associação da adesão entre os cinco momentos preconizados pela Organização Mundial de Saúde.
Métodos
Pesquisa transversal realizada entre novembro/2017 e abril/2018, com equipe multiprofissional de saúde da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, nos turnos matutino e vespertino, nos dias úteis da semana, por meio de observação direta das oportunidades de higienização das mãos. Os dados foram analisados utilizando-se a Razão de Chance e o Teste Exato de Fisher (p<0,05).
Resultados
Foram observadas 304 oportunidades de higienização das mãos em 71 profissionais da saúde, mostrando uma taxa de adesão global de 79,9%. A maior adesão à higiene de mãos foi dos fisioterapeutas (91,9%), seguido dos médicos (82,4%) e dos técnicos de enfermagem (82%). As oportunidades com maior adesão à higiene de mãos foram “antes e após tocar o paciente” com 94,4 e 93,9%, respectivamente. A chance de higienizar as mãos antes de tocar o paciente foi 60 vezes maior do que após tocar superfícies próximas ao paciente (p < 0,00001).
Conclusão
Higienizar as mãos após tocar superfícies próximas ao paciente obteve menor adesão. Já higienizar as mãos antes de tocar o paciente obteve maior adesão por parte dos profissionais observados.
Unidades de terapia intensiva neonatal; Higienização das mãos; Segurança do paciente