Resumo
Objetivo
Correlacionar os sintomas depressivos com a capacidade de realização das atividades básicas de vida diária e a qualidade de vida em idosos residentes em instituições de longa permanência.
Métodos
Estudo transversal, com amostra constituída por 99 idosos, residentes nas dez instituições de longa permanência para idosos públicas da cidade de São Paulo. Na coleta de dados utilizou-se os instrumentos Whoquol Bref e Old, Inventário de Depressão de Beck e Índice de Katz. Os dados foram coletados no período de julho de 2016 a fevereiro de 2019 e o tratamento estatístico foi realizado utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS – versão 24.0).
Resultado
Os idosos têm uma perceção positiva da sua qualidade de vida correlacionada com a independência para as atividades básicas de vida diária, com significância estatística para os domínios funcionamento sensorial (r = ,263), físico (r = ,200) e psicológico (r = ,214). E uma avaliação negativa em relação a sintomas depressivos nos domínios funcionamento sensorial (r = -,438), autonomia (r = -,310), atividade passada, presente e futura (r = -,384), participação social (r = -,368), morte e morrer (r = -,913), intimidade (r = -,351), físico (r = -,590), psicológico (r = -,539), relações sociais (r = -,382) e meio ambiente (r = -,533).
Conclusão
Os idosos independentes apresentaram melhores escores nos domínios funcionamento sensorial, físico e psicológico; já os com sintomas depressivos demostraram piores escores em todos os domínios da qualidade de vida.
Instituição de longa permanência para idosos; Qualidade de vida; Depressão; Enfermaem geriátrica; Idoso; Atividades cotidianas