Jones, C., et al. (14) 2012 Reino Unido |
Avaliar a utilidade e eficácia das máscaras de olhos e dos tampões de ouvidos para a promoção do sono; Identificar os fatores promotores/perturbadores do sono. |
Nível 3 |
Ruído; Luminosidade; Prestação de Cuidados; Dor/Desconforto; Ansiedade. |
Utilização de tampões para os ouvidos e máscaras de olhos; Administração de sedativos e/ou analgesia. |
Ritmala-Castren M., et al. (15) 2015 Finlândia |
Descrever a qualidade do sono nos pacientes não-entubados; Descrever as intervenções de enfermagem durante o turno da noite na UTI. |
Nível 2 |
Prestação de Cuidados |
Agrupar a prestação de cuidados; Planeamento antecipado dos cuidados. |
Beltrami, F., et al. (16) 2015 Brasil |
Rever a literatura existente sobre o sono nas UTIs; Analisar os métodos de avaliação do sono, as causas de comprometimento do sono e as suas implicações na recuperação do paciente crítico, e as estratégias de promoção do sono. |
Nível 5 |
Ruído; Luz; Prestação de Cuidados; Fatores intrínsecos ao paciente; Ventilação Mecânica; Medicação. |
Redução dos níveis de ruído (ajustar os alarmes do monitor e do ventilador, minimizar a conversa da equipe e fornecer tampões para os ouvidos); Redução da luz noturna (diminuir as luzes nos quartos e arredores, fornecendo máscaras de olhos); Agrupar a prestação de cuidados; Melhorar o conforto do paciente (ajustar o ventilador, alívio da dor, técnicas de relaxamento (massagem ou musicoterapia) e administração de medicação. |
Hu, RF., et al. (17) 2015 China |
Avaliar a eficácia das medidas não-farmacológicas na promoção do sono; Avaliar a eficácia clínica na melhoria da qualidade do sono e na redução do tempo de internamento |
Nível 1 |
Modalidade ventilatória (ex: assincronias, apneia central ou esforço respiratório) |
Ajustar modalidades e parâmetros ventilatórios, Máscaras de olhos e tampões ouvidos; Musicoterapia; Técnicas de relaxamento (massagens); Suporte emocional; Acupressão valeriana. |
Rittayamai, N., et al. (18) 2016 Canadá, França e Tailândia |
Rever na literatura os padrões anormais de sono e alteração do ritmo circadiano, assim como os efeitos da ventilação mecânica e sedativos na qualidade e duração do sono em UTI. |
Nível 5 |
Ruído; Ventilação mecânica invasiva; Apneias de origem central por excessivo suporte ventilatório oferecido; Assincronias paciente-ventilador; Sedação contínua prolongada. |
Minimizar estímulos externos (luzes e ruído dos alarmes); Vigiar sinais de desadaptação paciente- ventilador; Ajustar parâmetros ventilatórios; Conectar o ventilador durante a noite em pacientes traqueostomizados em fase de desmame. Promover o ritmo circadiano, interrompendo a sedação contínua durante o dia. |
Aitken, L. M., et al. (19) 2016 Austrália |
Descrever o autorrelato dos pacientes da UTI sobre o sono durante a permanência na UTI (Questionário RCSQ) e as intervenções por eles sugeridas para promover o sono. |
Nível 4 |
Dor/ desconforto; Náuseas, vómitos, diarreia e incontinência; Tosse, sede, boca seca e fome; Calor/ frio; Ruído causado pela equipe e equipamentos; Luminosidade; Prestação de cuidados de saúde; Dificuldade em comunicar; Frustração, medo, preocupações e pesadelos; Ansiedade; Perceção de ambiente não familiar. |
Quatro categorias de intervenção: Farmacológicas (Alívio da dor, utilização de antieméticos, medicação crónica psiquiátrica e indutora de sono) Controle Ambiental (Redução do nível de ruído e da luz, reduzir volumes dos alarmes, oferecer máscaras de olhos e tampões auditivos) Prestação de Cuidados (Agrupar os cuidados de posicionamento, higiene e otimização da temperatura); Dimensão psicossocial (Respeitar rituais e crenças, estabelecer relação de confiança, musicoterapia). |
McAndrew, N., et al. (20) 2016 Estados Unidos da América |
Perceber o efeito do protocolo Quiet Time na sedação e sua frequência nos pacientes críticos e ainda no nível de delirium. Determinar se consecutivos Quiet Time influenciam a nível fisiológico |
Nível 2 |
Ventilação mecânica invasiva (21,3%); Prestação de cuidados de saúde (55,2%); outros procedimentos (7,6%); ruído (5,2%), mudança no estado clínico do paciente (4,5%). |
Protocolo Quiet Time: Apagar as luzes do quarto, fechar a porta do quarto e cortinas; desligar a televisão, agrupar a prestação de cuidados. |
Boyko, Y.; et al. (21) 2017 Dinamarca |
Determinar o papel do ambiente das UTIs na melhoria da qualidade do sono nos pacientes ventilados; Comparar os padrões de sono em pacientes ventilados e orientados durante 48h com o protocolo Quiet Routine VS rotina usual. |
Nível 2 |
Ruído (os níveis de ruído na UTI são superiores aos recomendados pela OMS). |
Protocolo Quiet Routine: Inexistência de visitas durante a noite das 22h - 06h, diminuição dos alarmes e da luminosidade, ausência de conversas nos quartos, intervenções de saúde estritamente necessárias e equipe de enfermagem num posto de observação. |
Ding, Q., et al. (22) 2017 Estados Unidos da América |
Explorar as perceções e crenças dos profissionais, pacientes e acompanhantes acerca dos fatores ambientais e não ambientais que afetam o sono dos pacientes numa UTI. |
Nível 4 |
Ruído; interrupções frequentes no quarto; fluxo de trabalho imprevisível; dor/desconforto; ansiedade, problemas crónicos em dormir, doença. |
Reduzir o ruído, fechar a cortina e a porta para reduzir a luminosidade, agrupar a prestação de cuidados de saúde; gestão emocional dos pacientes e estabelecimento de uma relação de proximidade com os profissionais de saúde; promover o ritmo circadiano mantendo os pacientes acordados durante o dia, educação sobre os tópicos relacionados com o sono na UTI; promover o conforto do paciente. |
Menear, A., et al. (23) 2017 Austrália |
Estudar a qualidade do sono dos pacientes internados em UTI e comparar o uso das estratégias promotoras do sono utilizadas na unidade com estudos anteriores; Identificar os fatores inibidores do sono e as estratégias de promoção do mesmo. |
Nível 4 |
Dor/desconforto, cuidados de saúde ao paciente prestados durante a noite. |
Adotar protocolos de promoção do sono; valorizar os rituais de sono do paciente; fornecer máscaras de olhos e tampões de ouvidos; agrupar a prestação de cuidados de saúde ao paciente; gerir o regime medicamentoso. |
Delaney, L., et al. (24) 2017 Austrália |
Investigar a intensidade do ruído noturno na UTI como fator perturbador do sono, comparando com o estipulado pela WHO e comparar a intensidade do ruído em open space e quarto de isolamento. |
Nível 4 |
O ruído no período noturno excedeu as recomendações internacionais ao longo de toda a monitorização, mesmo os valores de ruído mínimos; Imprevisibilidade do ruído ambiental. |
Regular alarmes de monitores; ensinar os profissionais acerca das consequências psicológicas do ruído na recuperação do paciente: oferecer tampões para ouvidos; redesenhar o ambiente da UTI (materiais que absorvam o som e estruturas que permitam a exposição solar). |
Knauert M. P., et al. (25) 2018 Austrália |
Identificar as fontes de comprometimento do sono do paciente durante a noite; Avaliar e rever o protocolo Naptime e adaptá-lo a todas as unidades. |
Nível 3 |
Ruído; dor; ansiedade ou tristeza; Prestação de cuidados. |
Agrupar a prestação de cuidados ao paciente durante o protocolo Naptime; utilizar lanternas, luzes noturnas e falar em voz baixa; fechar as cortinas e portas antes do Naptime; manter as cortinas da janela abertas durante o dia para promover o ritmo circadiano; ajustar os alarmes (ventiladores, bombas infusoras e monitores). |