Acolhimento(12,15,17,19-21,22-41)
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É considerado a principal tecnologia do cuidado na APS*, realizada pela equipe de enfermagem e de competência do enfermeiro, como uma reorientação no modelo assistencial, proveniente da Política de Humanização do SUS†. Está conceituado como um momento em que se dá o encontro do profissional e do usuário de saúde, por meio da escuta qualificada; é propício para o estabelecimento do vínculo, aumentando a resolubilidade da demanda em saúde mental. |
Encaminhamentos(6,11,12,20,21,27,29,32,36,37,42-51)
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Na concepção de Rede de Atenção à Saúde, os encaminhamentos a serviços especializados em saúde mental são necessários para que haja integralidade nas intervenções. Na mesma lógica, conceituamos os encaminhamentos, para outros profissionais de saúde, os usuários que necessitam de intervenção e que estão sob competência e responsabilidade de outros membros da equipe. Nas duas situações, o enfermeiro deve esgotar o escopo de intervenções de sua competência para que os encaminhamentos sejam qualificados e para que respeitem a longitudinalidade e a integralidade do cuidado. |
Atendimento domiciliar(14,17,20,27,28,31,36,38,41,45,47,48,53-59)
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O atendimento domiciliar tem as finalidades de melhorar o vínculo com o usuário/a família; conhecer o ambiente no qual o usuário está inserido, as relações familiares/sociais; aumentar o acesso à saúde; e intervir no processo saúde-doença. |
Apoio matricial(13,14,16,21,22,42,53,55,60-64)
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O apoio matricial é considerado um arranjo organizacional para aumentar a capacidade resolutiva dos problemas de saúde e ampliar a clínica em saúde mental da equipe local, com a incorporação de profissionais especialistas do NASF‖ ou do CAPS (equipes interdisciplinares). |
Educação em saúde(1,20,31,34,36,48,65-67)
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A educação em saúde abrange intervenções que possibilitam uma resposta social organizada aos problemas e às necessidades de saúde mental, por meio das atividades educativas, que envolvam equipes e usuários/familiares/comunidade e ocorram em diferentes equipamentos sociais. |
Consulta de enfermagem (11,13,14,27,28,47,54,57, 68)
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É de competência exclusiva do enfermeiro, está regulamentada na Lei do Exercício Profissional n.º 7.498/1986 e assegurada pela Resolução COFEN** n.º 358/2009. Na APS,* é uma prática na Atenção à Saúde, derivada da Sistematização da Assistência de Enfermagem, que tem como referencial a Teoria das Necessidades Humanas e o Processo de Enfermagem, de Wanda Horta, divido em 5 etapas: histórico, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, prescrição de enfermagem e evolução de enfermagem. |
Apoio familiar(1,6,25,34,48,59,69)
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Intervenções mapeadas relacionadas à promoção da saúde às famílias das pessoas com transtornos mentais e/ou usuários de SPA no território, representadas pelo atendimento das demandas dos familiares, por meio de ferramentas capazes de avaliar e intervir em situações de vulnerabilidades. |
Práticas integrativas complementares(1,6,18,45,6,7,69-71)
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Recurso terapêutico para o cuidado em saúde mental, realizadas pelos enfermeiros na APS*, envolvendo tecnologias com abordagens terapêuticas, em consonância com o usuário, a sociedade e o meio ambiente. |
Educação permanente(32,72-74)
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A competência do enfermeiro em educação permanente tem o objetivo de criar espaços para a construção de saberes que se interponham às práticas na atenção à saúde, por meio de capacitação em saúde mental. |
Segurança do paciente(24,68)
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Conjunto de intervenções na promoção do uso racional de psicotrópicos, por meio da avaliação das prescrições com polifármacos, equilibrando os benefícios e malefícios, em conjunto com os prescritores. |
Consulta de enfermagem em saúde mental(61,75)
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Intervenção que tem como referencial o relacionamento interpessoal. De acordo com a concepção humanista de Peplau e Travelbe, ocorre por meio da Comunicação Terapêutica e a Abordagem Centrada na Pessoa. |