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Desfechos clínicos de pacientes pediátricos tratados com oxigenação por membrana extracorpórea

Resumo

Objetivo

Identificar os fatores relacionados à mortalidade e avaliar a sobrevida de pacientes pediátricos tratados com oxigenação por membrana extracorpórea.

Métodos

Estudo de coorte retrospectivo, que incluiu pacientes pediátricos que utilizaram o dispositivo nos últimos cinco anos. Os grupos foram divididos com base naqueles que sobreviveram ou não após a terapia. Para avaliar os fatores preditivos de morte, foi utilizada análise multivariada com regressão logística e, para a sobrevida, o método de Kaplan-Meier e Log-Rank.

Resultados

A fração de ejeção do ventrículo esquerdo era maior no grupo de sobreviventes (74%+14,6% vs 56,2% + 22%, p=0,038) e o número de pacientes que necessitaram de diálise foi maior no grupo de não sobreviventes (52,4% vs. 12,5%, p=0,039), sendo a sobrevida significativamente menor neste grupo (log-rank=0,020).

Conclusão

Disfunção ventricular prévia, evidenciada pela fração de ejeção do ventrículo esquerdo <55%, e necessidade de terapia de substituição renal concomitante aumentaram o risco de morte.

Oxigenação por membrana extracorpórea/efeitos adversos; Mortalidade; Prática avançada de enfermagem; Enfermagem prática; Criança

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