Resumo
Objetivo
Analisar as evidências científicas de práticas de desinfecção de incubadoras usadas em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais.
Métodos
Revisão integrativa de literatura, realizada de junho a julho de 2020, nas bases de dados: LILACS, SciELO, CINAHL, SCOPUS, Web of Science e MEDLINE. Os achados foram organizados conforme o fluxograma PRISMA e discutidos de acordo com a literatura pertinente.
Resultados
Dos 780 artigos encontrados, apenas cinco contemplaram os critérios de inclusão. Os saneantes utilizados foram: cloreto de didecildimetilamônio, polihexametilenobiguanida e Peróxido de Hidrogênio (VHP); cloreto de didecildimetilamônio; N-(3-aminopropyl)-N-dodécylpropane-1,3-diamine; cloreto de didecildimetilamônio e limpeza a vapor; água com detergente para limpeza no balde e água sanitária (200mg/L) e desinfectante Umonium38® a 2,5%. Há diversidade de opções para desinfecção das incubadoras, com variação de métodos e frequência de limpeza. Os saneantes utilizados foram eficazes, apontando para redução da carga microbiana.
Conclusão
Observou-se uma variedade de procedimentos e produtos que podem ser utilizados para limpeza e desinfecção das incubadoras. Os procedimentos de desinfecção favoreceram a redução da contaminação da superfície. No entanto, a presença de micro-organismos, mesmo que reduzida, alerta sobre o risco à segurança do paciente.
Incubadoras; Recém-nascido; Terapia intensiva neonatal; Desinfecção; Infecção hospitalar