MacGregor (19) / Times Higher Education Supplement / 2003 / Zâmbia |
Relato de Caso* |
Relatar acerca do projeto “In But Free: Prevenção de aids nas Prisões” que tem como objetivo promover a prevenção do HIV/aids nas prisões, usando tanto os presos quanto os oficiais como agentes-chave. |
Não se aplica |
Não se aplica |
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Todrys et al. (20) / Journal of the international AIDS Society / 2011 / Zâmbia |
Método misto |
Entender melhor a relação entre as condições das prisões, os direitos da justiça criminal e a prevenção, tratamento e assistência ao HIV e tuberculose na Zâmbia. |
Presos (n=246) / Agentes penitenciários (n=31) |
Entrevistas |
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Papel do agente:
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- garantir métodos de prevenção da transmissão do HIV nas prisões;
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- controlar o acesso aos cuidados.
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Aspectos negativos: não são qualificados e formados para avaliar e determinar se as consultas médicas são necessárias.
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Topp et al. (21) / Health Policy and Planning / 2016 / Zâmbia |
Qualitativo |
Explorar e descrever a dinâmica institucional e social que influencia a saúde dos presos e o acesso aos cuidados de saúde na Zâmbia. |
111 entrevistas (sendo 79 prisioneiros e 32 com agentes penitenciários) |
Entrevista semiestruturada |
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Papel do agente:
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- escolher o capitão da cela, o qual controlavam, juntamente com o agente, o acesso dos presos aos serviços de saúde;
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- incentivar o planejamento de visitas clínicas em HIV e reposição de medicamentos;
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- acompanhar os internos da penitenciária para qualquer centro de saúde público externo ou hospital.
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Aspectos negativos:
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- suborno dentro das prisões para acessar os serviços.
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Godin et al. (22) / Canadian HIV/AIDS Policy & Law Review / 2001 / Canadá |
Qualitativo |
Identificar os fatores que influenciam os agentes penitenciários a concordar ou se recusar a tornar acessíveis as ferramentas necessárias para a prevenção transmissão do HIV entre os presos. |
957 agentes |
Questionário (não expõe detalhes) |
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Papel do agente:
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- distribuir medidas preventivas necessárias à prevenção da transmissão do HIV nas prisões (preservativos, equipamentos de tatuagem e seringas estéreis.
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Aspectos positivos:
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- Mulheres, solteiros, pessoas que trabalham em instituições federais e pessoas que trabalham em unidades prisionais femininas são mais a favor da distribuição de tais medidas.
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Aspectos negativos:
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- apenas 21,4% são a favor de executar esse papel. Pessoas que fizeram treinamento em HIV e já foram expostas ao risco de infecção por HIV são mais contrários.
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- os oficiais não se consideram como “agentes de prevenção” e sofrem pressões sociais para não exercerem tal função.
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Van Der Meulen et al. (23) / Canadian Journal of Criminology and Criminal Justice / 2018 / Canadá |
Qualitativo |
Construir um diálogo com o serviço correcional do Canadá em relação às medidas de redução de dados nas prisões – programas de seringas e agulhas nas prisões (PNSP). |
30 Profissionais de saúde que atendem prisioneiros e 10 ex prisioneiros |
Entrevistas e grupos focais (não explicou o instrumento utilizado) |
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Papel do agente:
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- atuar na redução de danos nas unidades prisionais;
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- realizar ações de promoção da saúde dos presos e prevenção da transmissão de doenças.
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Aspectos negativos:
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- são resistentes e constituem barreira importante à implantação dos programas de redução aos danos, opondo-se a administrar ou apoiar tais programas.
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Aspectos positivos:
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- são trabalhadores da linha de frente no cenário da prisão, e mantém contato frequente e direto com os prisioneiros.
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Mitchell et al. (24) / AIDS education and prevention / 2015 / Estados Unidos |
Qualitativo |
Entender melhor as características organizacionais e processos que levam à implementação bem e mal sucedida dos serviços de HIV e tratamento no sistema prisional sob a perspectiva de diferentes e principais interessados. |
17 entrevistas com Pesquisadores Seniors e Patrocinadores Executivos (um de cada categoria e unidade – eram 9 unidades) |
Entrevista semiestruturada |
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Papel do agente:
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- permitir o acesso dos detentos às intervenções em grupo de prevenção ao HIV.
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Aspectos negativos:
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- falta de cooperação e retaguarda de atores-chave se tornou um desafio para implementação bem sucedida dos serviços de HIV no sistema prisional.
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Aspectos positivos: até o final do projeto, os agentes superaram essas barreiras de comunicação e também conheceram aliados que poderiam ajudar em trabalhos subsequentes
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Antonius (25) / AIDS Health Promotion Exchange / 1994 / Suriname |
Relato de Caso* |
Descrever o programa de educação e apoio em HIV/aids envolvendo atividades para os reclusos e guardas prisionais, utilizando como estratégia o treinamento de educadores pares. |
Não se aplica |
Não se aplica |
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Papel do agente:
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- receber treinamento sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e HIV/aids;
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- atuar como facilitadores das sessões educativas em HIV/aids que foram realizadas na unidade prisional;
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- participaram da seleção e avaliação de vídeos educativos em aids e infecções sexualmente transmissíveis a serem apresentados mensalmente aos detentos.
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Aspectos negativos: agentes foram pouco colaborativos e alguns se mostraram inadequados como educadores.
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Łukaszek (26) / HIV AIDS Rev / 2019 / Polônia |
Descritivo |
Definir a situação epidemiológica sobre as infecções pelo HIV em estabelecimentos penitenciários poloneses, mostrar a magnitude dos comportamentos sexuais de risco na vida dos presos, que poderiam e ainda podem provocar infecções por vírus, mostrar opiniões dos agentes do Serviço Penitenciário sobre o problema das infecções pelo HIV entre os presos (a magnitude do problema e o papel do Serviço Penitenciário na prevenção do HIV). |
485 homens que cumprem pena de prisão e 210 agentes do Serviço Penitenciário |
Questionário auto-aplicável elaborado pelo autor fez estudo piloto antes |
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Papel do agente:
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- fornecimento de preservativos aos presos, mas 87,1% deles achavam inadequado a execução de tal ação e 66% não concordam nem com a compra - 10% disseram que os detentos poderiam comprar os preservativos e apenas 6,7% concordam em doá-los de graça;
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- educação sexual dos presos, mas somente 55,7% dos entrevistados optaram por realizar essas orientações, mas apenas 16,7% dos profissionais estavam fortemente convencidos sobre sua necessidade.
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Mhlanga-Gunda et al. (27) / Int J Prison Health / 2020 / Zimbábue |
Qualitativo |
Investigar as desigualdades de saúde atuais de prisioneiras mulheres e compreender melhor suas experiências de saúde prisional, continuidade de cuidados de saúde em prisões, e em particular, prevenção do HIV, tratamento, apoio e cuidado em prisões zimbabuanas. |
13 informantes-chave para as entrevistas; 24 detentas mulheres e 24 profissionais do serviço prisional para os grupos focais (cada grupo contava com seis participantes) |
Guias estruturados para entrevistas com informantes-chave e discussões em grupos focais |
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Papel do agente:
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- prestação de informações sobre educação em saúde;
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- atuação no acesso das mulheres encarceradas a atenção primária à saúde, incluído o acesso aos serviços de HIV.
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