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As ruas e as bobagens: anotações sobre odelirium ambulatorium de Hélio Oiticica* * O autor agradece os comentários feitos por Michael Asbury, Paula Braga, Celso Favaretto e Sérgio Bruno Martins a uma versão anterior deste ensaio, sem implicá-los, contudo, em sua versão final. Agradecimentos são também devidos ao Projeto Hélio Oiticica por disponibilizar seu arquivo para consulta.

The streets and the nonsense notes on Hélio Oiticica’s delirium ambulatorium

O artigo discute a centralidade da prática de deambular no Programa que Hélio Oiticica desenvolve a partir do início da década de 1960, embora somente ganhe maior evidência no final da década seguinte. Propõe o delirium ambulatorium como expressão mais radical do Parangolé, afirmando-o como proposta de emancipação do corpo não mais assistida por objetos e situações criados ou propostos pelo artista, mas, antes, deflagrada pelo embate direto e imediato com o mundo.

delirium ambulatorium; Hélio Oiticica; corpo; parangolé


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