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A crítica de Frederico Morais e a Semana de 22: Mário de Andrade, Núcleo Bernardelli, Rio de Janeiro e desejo de revisão histórica do modernismo no Brasil

The Criticism of Frederico Morais and the “Semana de 22”: Mário de Andrade, Bernardelli Group, Rio de Janeiro and Desire for a Historical Revision of Modernism in Brazil

La crítica de Frederico Morais y la Semana del 22: Mário de Andrade, Núcleo Bernardelli, Río de Janeiro y la intención de una revisión histórica del modernismo en Brasil

Resumo

Este artigo analisa as transformações na produção do crítico brasileiro Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) a partir do início da década de 1980, quando suas posições sobre quais rumos deveria tomar a arte brasileira tornam-se gradativamente menos incisivas, e o tom de seus textos, mais conciliatório. Um discurso mais palatável, em comparação com os combativos anos 1960 e 1970, quando advogava em favor de uma arte de vanguarda no país. Isso acontece simultaneamente à dinâmica de sua incorporação pelo sistema brasileiro de arte, ou seja, uma institucionalização do crítico, que passa a atuar junto às galerias Acervo e Banerj, além de escrever e editar livros e catálogos para companhias como Sul América, Banco Sudameris, leilões Soraia Cals e Instituto Itaú Cultural. Nestas publicações, Morais passa a promover uma revisão sistemática da Semana de 22, em favor de um modernismo que, segundo ele, teria se consolidado a partir do Núcleo Bernardelli, no Rio de Janeiro.

Palavras-Chave:
Arte brasileira; Semana de 22; Núcleo Bernardelli; Modernismo brasileiro, Vanguarda brasileira

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