O artigo se propõe refletir sobre o campo de atuação do curador no Brasil, à luz de duas questões que dizem respeito, simultaneamente, a esse agente e ao próprio meio de arte nos dias de hoje. São elas: a política de aquisição de obras das instituições, especialmente a doação, e a relação especulativa entre centros culturais e instituições financeiras, em especial no que concerne aos seus respectivos projetos para o que chamam de “formação de público”. Além disso, o texto busca refletir sobre as relações promíscuas entre museus e galerias comerciais e entre curadoria e empresas de telefonia e bancos que gerenciam espaços institucionais, e que produzem uma deliberada confusão entre os conceitos de “público” e “cliente”.
curadoria; público; bancos; exposições