Ao comentar a obra de Giotto, Carrà exalta qualidades como "frescor", "espontaneidade" e uma "rude graça plástica". Ele acentua as diferenças entre sua posição e as de outros críticos ou comentadores, como os adeptos de "certos pseudoprimitivismos" ou da "teoria derivada do platonismo do século XVI"; Ruskin; Marcel Raymond; Mason Perkins. Afirma que, para apreender a "humanidade" da obra de Giotto, "em lugar de qualquer teoria estética", seria necessária "sensibilidade pictórica". Por fim, Carrà examina a decoração da capela dos Scrovegni (Pádua, 1305), "onde o gênio de Giotto atinge seu máximo esplendor".
arte italiana; séc. XIV; Giotto; capela dos Scrovegni