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Dissimilaridade genética entre espécies domesticadas e silvestres de Manihot quanto à resistência ao Mononychellus tanajoa (bondar) (Acari, Tetranychidae)

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar dissimilaridade genética entre espécies domesticadas e silvestres de Manihot, a partir da duração do ciclo biológico, quanto à resistência ao Mononychellus tanajoa. Foram avaliados nove acessos das espécies silvestres de Manihot: M. esculenta ssp. flabellifolia, M. esculenta ssp. peruviana e M. carthaginensis ssp. glaziovii, dois clones de M. esculenta: Cigana Preta e Sacaí. O estudo foi conduzido em laboratório, a 25±1oC, 70±10% de UR e 12 h de fotofase. Foram realizadas observações diárias sobre a duração das fases do ciclo biológico (larva-adulto). Os dados submetidos à análise de variância, teste Scott Knott (5%), critério de Singh, análise multivariada de agrupamento e de componentes principais. O período larva-adulto variou de 5,53 a 7,01 dias. O maior período foi verificado no acesso de M. glaziovii (GLA-19-DF), e o menor no acesso de M. flabellifolia (FLA-025V). O método de UPGMA, propiciou a divisão dos genótipos em seis grupos. A maior distância foi entre o acesso FLA-025V e GLA-19-DF. As duas primeiras componentes principais explicaram 77,50% da variação total acumulada. A maior duração do ciclo de M. tanajoa associado a menor viabilidade larva-adulto sugere que o acesso GLA-19-DF é menos favorável ao desenvolvimento do ácaro em relação aos demais e verificou-se variabilidade genética entre os genótipos avaliados.

Palavras chave
Biologia; mandioca; estresse biótico; ácaro verde

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