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Crescimento e aspectos fisiológicos de coquinho azedo (Butia capitata) cultivados sob malhas fotoconversoras

RESUMO.

Butia capitata (Mart.) Becc. é uma palmeira nativa do bioma Cerrado, popularmente denominada coquinho azedo. Espécie considerada em extinção, devido a exploração extrativista intensiva de seus frutos, apresentando como agravante a propagação seminífera lenta e desuniforme. Por isso, existem alguns gargalos relacionados a produção dessa palmeira que precisa ser otimizado. A qualidade e intensidade de luz são muito importantes para a produção de mudas, pois controla o metabolismo das plantas e consequentemente seu crescimento e desenvolvimento. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de malhas fotoconversoras no crescimento e aspectos fisiológicos de mudas de coquinho azedo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, dez repetições e oito plantas por repetição, totalizando 400 plantas. Os tratamentos consistiram da utilização de malhas fotoconversoras com 50% de sombreamento, sob diferentes radiações proporcionadas: branca (985 µmol m-2 s-1), vermelha (327 µmol m-2 s-1), preta (433 µmol m-2 s-1), e prata (405 µmol m-2 s-1). As plantas mantidas a pleno sol (1000 µmol m-2 s-1) foram consideradas como o tratamento controle. Após seis meses foram realizadas análises de crescimento e fisiológicas. Conclui-se que a malha vermelha proporciona maior crescimento e aumento de biomassa das plantas de Butia capitata. No entanto, o uso de malhas fotoconversoras não influenciam nas características fisiológicas dessa espécie. A malha vermelha é a mais adequada para a produção de mudas de Butia capitata nas condições do Sul de Minas Gerais.

Palavras-chave:
sombreamento; palmeira; malhas coloridas; luz

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