O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade do rendimento de grãos de milho em ambientes com elevados padrões de manejo da cultura. Um total de 48 ambientes, constituídos por 12 locais e quatro anos do Sul do Brasil, foi usado para a avaliação do rendimento de grãos. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos completos ao acaso com duas repetições. A análise de adaptabilidade e estabilidade foi realizada pelo modelo bi-segmentado descontínuo, com erros de medidas nas variáveis. O comportamento dos híbridos foi estudado em função do rendimento médio nos ambientes inferiores e/ou superiores, das estimativas dos parâmetros da equação, e da qualidade do ajustamento. O híbrido 30F36 comportou-se mais adequadamente em ambientes superiores, sendo indicado para agricultores que adotam os mais elevados padrões tecnológicos de manejo, enquanto que o híbrido 30F53 foi classificado como próximo ao ideal, ou seja, indicado para cultivo em diferentes condições de ambiente. Os híbridos 30R50 e 32R48 são adequados apenas para ambientes médios. Existe estabilidade fenotípica muito boa em híbridos simples e de alto potencial produtivo.
Zea mays L; alto potencial; interação genótipo vs. ambiente; seleção de cultivares; modelo bisegmentado descontínuo
