O presente trabalho objetivou estudar a flutuação de ovos de S. frugiperda e do parasitismo natural por Trichogramma, além de identificar e quantificar as espécies de parasitoides encontradas em cultivos de milho no Rio Grande do Sul. Para isso, foram realizados levantamentos em dois anos agrícolas: 2006/2007 numa época de semeadura (do tarde) em Santa Maria, e 2007/2008 em duas épocas de semeadura (do cedo e do tarde) em Santa Bárbara do Sul. Diariamente, a temperatura do ar e a precipitação pluviométrica foram registradas em ambos os locais. Em cada avaliação, toda a parte aérea das plantas foi examinada quanto à presença ou ausência de posturas de S. frugiperda, as quais foram analisadas quanto à eclosão de lagartas ou à emergência de parasitoides. O número de ovos de S. frugiperda foi maior entre 8 e 30 dias após a emergência das plantas, diminuindo nas fases mais adiantadas da cultura; a ocorrência de parasitoides iniciou cerca de dois dias após a ocorrência de ovos da praga; o parasitismo de ovos de S. frugiperda é baixo; e os ovos são parasitados por Trichogramma pretiosum e Trichogramma atopovirilia, com acentuado predomínio do primeiro e com a possibilidade de ocorrência de ambas as espécies de parasitoides em uma mesma postura.
controle biológico; lagarta-do-cartucho; Noctuidae; Trichogrammatidae; Zea mays L